O "Quem se lembra" de hoje vai voltar a falar de ruas de Upanema. No mesmo enlinhamento da José Elói, tem a rua onde eu morei quase vinte anos, a Francisco Agostinho.
Inúmeras vezes precisamos dizer que a rua onde morávamos não era a José Elói, mas a Francisco Agostinho.
Na esquina, do lado que avista a casa de Dieca, morava um senhor, cujo nome eu me esqueço. Talvez um homem "crente", como diziam. Era um velho que veio a falecer imediatamente. A casa onde esse senhor morava era uma das melhores da rua. A nossa estava entre as três. A outra era a de João Conceição. Este era um exímio vendedor. Seus filhos... Ah! Desde criança, já aprenderam o ofício do pai.
As melhores casas daquela rua tinham uma característica em comum: pelo menos a parte da frente era de alvenaria. Só isto e nada mais. As demais eram de taipa.
Ao longo dos anos, as condições do povo da rua foi melhorando e deixando as melhores entre as piores. As casas foram mudando de donos e de figura.
Hoje, são poucas as casas que se parecem com as daquele tempo.
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