As pessoas tomam o café da manhã, almoçam mais de uma vez, comem pela tarde de novo, jantam mais de uma vez e ainda comem alguma coisa antes de dormir, nos tempos de eleição.
O povo come política, queria dizer eu no parágrafo anterior.
Outros preferem dizer que as pessoas respiram política.
Seja o que for, é normal isso ser fato nos três meses de campanha. Noutros pleitos, a gente percebia mais nas esquinas e nas calçadas os conglomerados de pessoas que comentavam o fato de tal coligação ter ganhado a eleição e a outra ter perdido.
Com a internet a todo vapor, a coisa tende a render mais, qual monturo que se bota fogo uma vez e fica se renovando. Se nos blogs falta fôlego, temos o facebook para reacender as lamentações e os encharcos.
Não sei se é coisa da minha mente, mas ingredientes novos apareceram neste período pós-remédio: há uma torcida contra o próximo governo municipal que dá água na boca. Ela está até superando a torcida a favor. Trivial, diria aquele personagem da Escolinha do saudoso Professor Raimundo Nonato.
Não vou explicar nada para não botar mais lenha na fogueira, cujo fogo já supera meus um metro e setenta e um centímetros de altura.
O que quase todo mundo quer agora é restaurar pelo menos um pouco da paz e do fosso que se abriu entre as pessoas mais próximas.
Um comentário:
muito as palavras expressas por vossa senhoria.
genilson cezar
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