Perca do medo: O bichinho invisível não mete mais medo na maioria das pessoas. Isso pode ser bom, mas pode ser ruim. O tempo já está dizendo que ele, o bichinho, perdeu a força entre nós upanemenses. Se ele estivesse com toda a bola que estava no começo, lá para o mês de maio, contaríamos outra. O número de pessoas que não se protegem supera os que sim. O tempo dirá depois das manifestações políticas recentes.
CALOR - O calor está botando pra quebrar na gente. Muitos reclamam em vão. Aqui é assim mesmo. Nem adianta pedir a um político que execute uma política pública para mudar o tempo. O frio vai chegar. Paciência.
QUEM SE LEMBRA?
O açucareiro - "No açucareiro bojudo branqueja o açúcar refinado". Encontramos o açucareiro em
"Clarissa", obra de Érico Veríssimo, o grande escritor gaúcho. No meio de nós ainda é comum um açucareiro. Já o formato bojudo, nem tanto.
VICE - São parecidas a posição do vice na política e no esporte. Flamengo dorme vice hoje no Brasileirão de futebol. Poderá até chegar a titular através dos seus esforços. Já os vices na política têm a função de substituir o titular, sem nenhum esforço. Foram eleitos para isso mesmo.
HUMOR - Num bar, um amigo entrou com outro e perguntou:
- O que você toma?
- Nada.
- Não toma nada por que?
- Estou de luto
- Mas isto é o de menos. - E chamando o garçom, pediu: - Uma pinga e uma cerveja preta. (Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, 2001).
POESIA - Distante
Nossa distância
Não é distância
Que nos distancie de verdade
Que nos separe
Que nos divida em metades.
Não é coisa de outro mundo
Que não possamos ver
Nossa distância não distancia
E sempre faz companhia
E nos evita sofrer.
É como duas metades
Que sempre se metadeiam
Mesmo distante se encontram
E claramente demonstram
O que no íntimo anseiam.
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