O primeiro ato foi longo e muito confuso. Apesar de estarmos assistindo e ao mesmo tempo fazendo parte do grande elenco, ficamos o tempo todo sem compreendermos direito o enredo.
Grande, enfadonho e aparentemente sem fim, a história vista por muitos, não poderá ser contada como um fato jornalístico, dito objetivo, com um lado somente, com uma versão, enfim.
Ora, se nem nos acontecimentos mais triviais a objetividade absoluta ocorram com facilidade, imagina um enredo daquela envergadura e presença forte na história da humanidade.
Assim, depois de aproximadamente oito meses - se é possível dividirmos os atos como numa peça teatral - fecharam as cortinas para logo serem abertas e o segundo ato ser iniciado.
A história prosseguiu e construiu um novo enredo, com relato de mais vítimas, mesmo em quantidades menores, num ritmo desacelerado, sem deixar que o motor pare nem silencie o barulho.
Registre-se o fato, acreditado, não por todos, que o ritmo tornou-se em menor intensidade por causa de atos preventivos que serviram como freios, tipo meia pedalada, que não param o veículo de uma vez, mas não o deixa correr demais.
Registre-se também que o segundo ato ainda está em curso, mas a torcida é que as cortinas sejam fechadas e não tenhamos um terceiro.
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