domingo, 14 de agosto de 2022

ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO

CENÁRIO DA MANHà - Ele vem rasgando o céu com aparência de fogo ou sangue, com aquele brilho suportável, que dava a chance e o prazer de fitarmos por alguns segundos.

Aquela bolacha redonda, linda de morrer, esférica, circular, vermelha, maravilhosa, nos traz aquele espetáculo matinal, mas não espera que apreciemos aquela paisagem por muito tempo. Quer tirar foto, selfie? Tira logo! Se não está nem aí para os espectadores, imagina para os dorminhocos que preferem ficar estendidos até mais tarde, na desculpa de que esticarão por mais tempo por ser dia em que não têm afazeres profissionais ou estudantis. Necas para todos! 

Em poucos segundos ele muda de cor e forma. 

Hoje ele se escondeu por alguns instantes e logo veio contundente, imperativo, no papel de rei, dizendo em alto som que é ele que manda e oferece o brilho do dia todo e de todos os dias da nossa existência.

Seu reaparecimento foi da forma costumeira de sempre. Um brilho forte impossível que fitemos um instante sem que corramos o risco do ofuscamento ou danificarmos a visão. Em seguida, nos fez sentir a pele arder e o calor. 

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DEZESSETE

A medição do que falta para a sangria da barragem de Umari continua. Agora faltam dezessete centímetros.  Parece pouco, mas falta muita água...