Há um fogo que queima, queima, queima.
Há uma forma de apagá-lo, sem alarde, sem reboliço para que ele não continua aceso, aceso e galgue as alturas.
Há quem goste de botar lenha nas fogueiras das palavras banais, que não levam a lugar nenhum, a não ser aos lugares baixos do atraso, da conversa fiada num niilismo sem fim.
No lugar do fogo, joguemos água, ícone do silêncio bem silêncio mesmo. É silêncio que silencia os fogos mais queimantes. Este é o melhor remédio para que o fogo não suba às alturas: Um balde de silêncio sobre as redes. Não é necessário que seja um balde grande, não. Basta que cada um jogue um baldinho, que o fogo baixará e terá baixa, até extinguir por completo.
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