quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ANP DEIXA DÚVIDAS SOBRE O MOTIVO DA QUEDA DOS ROYALTIES

Uma péssima notícia para o município de Upanema, que já vive assolado pela crise da queda do FPM. A Agência Nacional de Petróleo – ANP confirmou hoje, que os dados referentes ao repasse nos royalties do mês de novembro estão corretos. Com isso, está confirmada a que de cerca de 43% do valor de novembro em comparação com o mês de outubro. Pelas informações repassadas pela ANP, a diminuição dos recursos deve-se a queda na produção de petróleo no município e também por “acerto de royalties de instalação em virtude de decisão judicial”.

Segundo Gilvandro Fernandes, a informação repassada pela ANP deixa muita dúvida. Primeiro seria o fato da agência até ontem ter afirmado não ter recebido os dados referentes à produção de petróleo no município. “Até ontem eles disseram que tinham apenas os dados da produção de gás, que inclusive tinha aumentado. Como é que a ANP pode repassar os royalties sem saber o que foi produzido de petróleo pelo município?”, indagou.

Outro fator que gera dúvida diz respeito à quantidade de petróleo produzido no mês. A ANP informou que é um cálculo “complicado” e se dispôs a informar apenas que houve queda na produção, sem informar os motivos para tal. Outra dúvida deixada pela ANP, é a respeito de “decisões judiciais”.

Gilvandro Fernandes disse que o município desconhece qualquer decisão judicial relacionada a royalties.

A prefeita Maristela já se movimenta junto aos prefeitos da região para tentar acionar os nossos parlamentares junto a ANP e Petrobras. “Vamos juntar forças para pressionar nossos parlamentares no sentido de buscar soluções.

Não está nada claro”, afirmou a prefeita. Uma das medidas tomadas pela prefeita Maristela foi entrar em contato com o deputado Henrique Eduardo, para pedir que o parlamentar, interceda nessa questão junto a ANP.

Henrique se comprometeu a dar uma resposta amanhã sobre o caso.

FONTE: SECRETARIA DE TURISMO E COMUNICAÇÃO – ASSESSORIA DE IMPRENSA

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PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.