segunda-feira, 2 de novembro de 2009

MANDEI POR ELE

Tornou-se uma anedota entre nós a história do cara que não pagava direitinho suas contas.
Ele devia um dinheiro a uma pessoa e como de costume, não pagou. Seu credor cobrava dele cada vez que o avistava: “Cadê meu dinheiro, cadê meu dinheiro?” passou o tempo.
O desfecho da minha história vai acabar à beira de um caixão de um amigo de ambos. Lá estava o dormente próximo do amigo morto. Aí vem o credor. Não tem jeito. Não há como correr. O jeito é esperar de novo a cobrança.
Dessa vez foi feita apenas com os braços abertos: “cadê meu dinheiro?” Como não tinha outra desculpa, ele olha para o defunto, e com o beiço bem estirado, diz: “mandei por ele!”

Nenhum comentário:

PROVÉRBIO

A coisa que mais enfiada é a ignorância importuna.