domingo, 23 de janeiro de 2011

MOTIVOS PARA SE LER UM LIVRO CLÁSSICO

O que é clássico é porque é importante e tido como relevante, decisivo, sério, com destaque.

Um clássico no futebol é um jogo entre duas equipes importantes, com muita torcida. Tipo um Flamengo e Coríntians ou São Paulo e Vasco. 

Não deixa de ser um clássico só porque uma das equipes ou ambas estão em crise. Será um clássico de todo jeito.

Clássico tem sua raiz no Classicismo. Classicismo foi um movimento cultural e artístico que valorizava e cultivava a arte e a cultura grega e romana, que eram o filé da cultura antiga.

Apoiados nesse histórico, podemos dizer que um livro clássico é um livro tão bom que não caíram no esquecimento do povo.

Os exemplos são abundantes. Atenho-me, porém, somente a alguns deles. Dom Casmurro, de Machado de Assis, apesar de ser menos compreendido do que lido, é um clássico brasileiro dos melhores. A história de Bentinho e Capitu é magnífica. O que falta para ser melhor compreendida, entre outras coisas, é a presença de um dicionário ao lado do leitor.

O Cortiço, de Aluísio Azevedo, é outro que não pode faltar na estante do verdadeiro estudante. A história de João Romão está presente nas famílias e também entrenahado na sociedade. O estilo sacana do principal personagem é muito atual. Vale a pena ser consultado atavés do clássico de Azevedo.

Depois desses dois exemplos, será que ainda é preciso mencionar motivos para se ler um clássico?

Se há algum, darei alguns:

a) Aumenta o vocabulário - A pobreza do vocabulário de grande parte dos nossos estudantes tem como motivo principal a falta de leitura dos clássicos;

b) Melhora a redação - Através da leitura, o leitor, mesmo sem perceber, adquire um estilo de escrever;

c) Melhora a oralidade - A leitura leva o leitor a adquirir cultura geral. Assim sendo, os textos abrem caminho
para que a pessoa consiga argumentar também oralmente.

A leitura dos clássicos é condenada por setores da Educação que se dizem avançadas. Entretanto, na minha modesta opinião, eles são atrasados e precisam enxergar que os clássicos continuam clássicos.

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