"... O ministro (da Educação) quer que a oferta de ensino médio em tempo integral, associado ao ensino técnico, seja uma das marcas do novo governo. A ideia é que os estudantes de todo o país possam fazer o curso regular num turno e, no outro, o profissionalizante." (www.aprendiz.uol.com.br).
COMENTÁRIO:
Não consigo entender o que passa na cabeça dos governos quando fazem certas mudanças.
Sou do tempo em que a escola oferecia cursos profissionalizantes. Em Upanema havia três cursos: Administração, Magistério e Auxiliar de Escritório.
Os homens geralmente optavam por Auxiliar ou Administração, pois Magistério era curso pra mulher.
Depois de terminar o curso de Auxiliar de Escritório, resolvi fazer Magistério, por não ter outra opção. No ano seguinte passei no vestibular de Letras. Resultado: abandonei o Magistério.
O relato acima é para tentar raciocinar com os leitores as razões pelas quais o governo daquela época - ainda na década de 90 - acabou com os cursos profissionalizantes. Seria por que não preparavam as pessoas para a vida profissional nem tampouco para o ingresso nas Universidades?
Não. Digo eu. Acho que não. Mesmo não sendo um aluno brilhante em todas as matérias, na medida do possível, estava preparado para disputar uma vaga no ensino superior. Não o fiz logo porque não tinha condições de fazer a inscrição - naquela época a inscrição era paga.
Outro dado: no ano em que passei no vestibular, outros 14 passaram. Todos tinham estudado em cursos profissionalizantes.
O mistério ainda persiste em minha cabeça: por que acabaram os cursos profissionalizantes? Por que?
COMENTÁRIO:
Não consigo entender o que passa na cabeça dos governos quando fazem certas mudanças.
Sou do tempo em que a escola oferecia cursos profissionalizantes. Em Upanema havia três cursos: Administração, Magistério e Auxiliar de Escritório.
Os homens geralmente optavam por Auxiliar ou Administração, pois Magistério era curso pra mulher.
Depois de terminar o curso de Auxiliar de Escritório, resolvi fazer Magistério, por não ter outra opção. No ano seguinte passei no vestibular de Letras. Resultado: abandonei o Magistério.
O relato acima é para tentar raciocinar com os leitores as razões pelas quais o governo daquela época - ainda na década de 90 - acabou com os cursos profissionalizantes. Seria por que não preparavam as pessoas para a vida profissional nem tampouco para o ingresso nas Universidades?
Não. Digo eu. Acho que não. Mesmo não sendo um aluno brilhante em todas as matérias, na medida do possível, estava preparado para disputar uma vaga no ensino superior. Não o fiz logo porque não tinha condições de fazer a inscrição - naquela época a inscrição era paga.
Outro dado: no ano em que passei no vestibular, outros 14 passaram. Todos tinham estudado em cursos profissionalizantes.
O mistério ainda persiste em minha cabeça: por que acabaram os cursos profissionalizantes? Por que?
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