domingo, 26 de junho de 2011

A VOLTA DO LATIM I

Na UERN, há uma cadeira de latim no curso de Letras. Nunca fui um aluno brilhante, mas dava minhas boas cacetadas. 

As boas cacetadas, entenda-se, como eu administrava o conteúdo que assimilava do professor Josafá Inácio da Costa. As conjugações e declinações dos verbos já estavam ficando impregnados na minha cabeça, quando o período teve fim. 

Hoje, distante vinte e quatro anos, fico a relembrar dos bons tempos daquele latim tão bem ministrado pelo nosso conterrâneo. Fico a meditar sobre sua importância na escola primária, ou pelo menos, no Ensino Médio. 

Numa das minhas pesquisas na internet, descobri que até 1961, o latim era ensinado no curso ginasial a partir da primeira série. Em 1962 foi abolido o ensino do latim no Ginásio porque provavelmente as autoridades achavam mais fácil fazer reformas na ortografia do Português do Brasil que ensinar aos alunos a raiz da nossa língua para que ao escrever, tivéssemos mais bases que facilitariam o aprendizado do italiano, espanhol, francês,  catalão ou romeno.  

Dizer que o latim é raiz da nossa língua é dizer que ela é também a mãe da Língua Portuguesa. É dizer também que muitas palavras só serão bem compreendidas se formos lá na raiz, ou seja, procurarmos a mãe, que mesmo morta, está viva nas palavras que falamos diariamente. A palavra arborizar, por exemplo, tem origem no latim: arbore.

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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.