Por morar na beira do rio, aprendi a nadar logo cedo. Das minhas lembranças como nadador, lembro-me, que ainda muito criança, um cabrão, já rapaz, me pegou pelas pernas e saiu me arrastando contra a correnteza. Quase que morri afogado e com raiva dele.
Tive um final feliz porque consegui sair respirando, depois de beber uns bons goles d'água. Quando saí, resolvi vingar. Comecei a sacudir pedras no meliante, que se escondia debaixo d'água. Quando aparecia, eu metia uma pedra. Foi um momento de raiva, mas logo passou.
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