Se toda unanimidade é burra, há uma burrice
generalizada com o advento do acordo ortográfico celebrado entre os países que
falam a língua portuguesa.
Não vi até agora nenhum usuário da língua que pense
diferente quando sobre o grau de dificuldade das regras do novo acordo. Todos,
e quem sabe, todas, acham que o hífen é o vilão. Ele é o mais detestado porque
há palavras que passaram a receber o hífen.
Outras
que tinham, agora não têm mais. Uma das regras diz que não se usa o hífen quando o
prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo
elemento. Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo,
antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor.
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