domingo, 6 de dezembro de 2020

ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO

TEXTO DE LIVROS ANTIGOS - A lenda do algodão

Os selvagens brasileiros contavam que um dia surgiram nas margens do grande rio Amazonas umas embarcações muito grandes, cheias de guerreiros.
Esses homens brancos, de cabelos negros e longas barbas pretas, cobriam-se com mantos coloridos e suas armas eram feitas de pedra e madeira desconhecidas.
Por meio de sinais, os estrangeiros explicaram que vinham de um país muito distante. O seu rei, senhor muito poderoso, estava construindo uma morada riquíssima para o seu Deus, para a qual eles tinham vindo buscar ouro, madeiras perfumadas e outras coisas preciosas.
Os nossos indígenas ajudaram os guerreiros estranhos a cortar as árvores e a procurar, nas águas dos rios, os grãozinhos de ouro e as pedras de cores variadas.
O chefe dos estrangeiros era um homem idoso que tudo sabia e observava, cuidadosamente, as plantas e os animais que encontrava.
Certa ocasião, deparou na mata com o arbusto do algodão, o algodoeiro, coberto de sua plumagem branca.
Cheio de espanto, apanhou um pouco daquela seda e foi mostrá-la aos companheiros, que ficaram maravilhados com aquela fibra que os indígenas não aproveitavam.
Os selvagens estranharam o espanto dos estrangeiros e o chefe guerreiro, então, explicou, mostrando o manto que o cobria:
- Fazemos nossos mantos com essa penugem, mas em nossa terra ela é tirada do pelo dos animais que criamos para esse fim. Como é maravilhosa a vossa terra! Nela a lã nasce em uma pequena árvore!...
E os visitantes, antes de voltar para seu país, ensinaram aos indígenas do Brasil a fazer, com o algodão, fios alvos e fortes com que os silvícolas passaram a tecer redes e mantos, tangas e cordas, que antes eram feitos de cipó. (Infância Brasileira, terceira série)

HUMOR - O professor interroga Julinho: 
- Julinho, por que o seu trabalho sobre o leite tem apenas algumas linhas, enquanto seus colegas escreveram páginas?
- É que eu escrevi sobre o leite condensado, professor! (Folhinha do Sagrado Coração de Jesus)

PROVÉRBIO - Gato com fome, come farofa de alfinete.

PROVÉRBIO DAQUI - Mais seco que língua de papagaio.

CONGLOMERADOS VERBAIS - Abrir o olho: ter cautela.
Adiantar-se em anos: envelhecer.
Adoçar a boca: enganar com bons modos.
Afogar-se em pouca água: afligir-se ou perturbar-se com pouca coisa.
Amarrar a cara: amuar, ficar de mau humor.

POESIA - Tecitura

Enredado em teus fios
Urdi-me 
Num eterno enrolar-se
Com a fome de soltar-se
Mas fiquei aqui
Preso em teus desejos
E do seu amor
Estou sem poder sair.






 



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PROVÉRBIO

A pobre não prometas e a rico não devas.