domingo, 27 de dezembro de 2020

ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO

HISTÓRIAS QUE PARECEM ANEDOTAS

O cara chega numa loja de roupas e vê uma porção de garotos e garotas bonitas olhando para ele. Ele se empolga com aqueles olhares. Depois percebe que eles não olham somente para ele, mas para os outros clientes também. São olhares fixos, dos que não batem pestanas mesmo. O tempo passa, e ele lá olhando e sendo olhado.

O que é que meu personagem faz? Fica olhando, olhando, olhando, empolgado com aquilo. Sua preferência é uma moça bonita, cabelos e olhos bonitos, verdes. 

Se ele pensava em comprar alguma coisa, já nem interessava mais. A loja estava muito movimentada que não dava para todos os fregueses serem atendidos ao mesmo tempo. O personagem da história nem foi notado. Ele decidiu falar com aquela moça. Deu bom dia, e nada. Soltou uma prosa, e nada. Depois de algum tempo, resolveu tocar no braço dela. Foi aí que ele descobriu que aquilo não era gente. Era feito de plástico. Conversou com um manequim durante muitos minutos e não sabia.

Meu personagem precisa ser perdoado, pois ele nunca tinha visto uma coisa tão parecida com gente.

E quem nunca passou por uma situação similar que atire a primeira palavra.

O PINHEIRO

O avô de Paulo passou três semanas viajando. Tendo chegado, ontem, o Sr. Carlos contou ao neto que estivera no Sul. Fora ao Paraná visitar um irmão, que tem uma fazenda naquele Estado; e ao Rio Grande do Sul, onde tem um amigo de infância.
- E lá é bonito, vovô? Perguntou o menino.
- O Sul do Brasil, como todo o nosso país, possui muita beleza. No Paraná, por exemplo, existem pinheirais que encantam pela sua beleza.
São enormes florestas de pinheiros de grande altura. O pinheiro brasileiro é diferente do Pinheiro da Europa. O europeu tem a forma de um cone, é a árvore de Natal que você conhece. O nosso lembra uma grande taça, ou um gigantesco guarda-sol.
O pinheiro cresce em linha reta, tomando tal desenvolvimento que atinge altura superior a trinta metros e seu tronco chega a ter de metro e meio a dois metros de grossura.
O pinheiro é uma árvore muito útil. Seu tronco fornece o pinho, que é a madeira usada no fabrico de caixa, caixotes, palitos de fósforos e muitas outras coisas. Nos Estados do Paraná e de Santa Catarina, quase todas as casas do interior são inteiramente feitas de pinho. O pinho fornece uma essência ou resina, chamada terebintina, usada para preparar vernizes e desmanchar tintas. O nó do pinho é empregado para alimentar o fogo.
O fruto do pinheiro tem o nome de pinha. Cada pinha contém muitas sementes oi pinhões. O pinhão é um bom alimento e pode ser comido assado ou cozido, servindo também para fazer farinha e paçoca, que são comidas com leite.
No inverno, os moradores da região dos pinheirais fazem a sapecada. A sapecada é uma espécie de piquenique. Juntam-se algumas famílias, vão para os pinhais  ou matas de pinheiros, onde juntam os pinhões que encontram caídos no chão, porque quando os pinhais estão maduros abrem-se naturalmente, isto é, sozinhas. Com galhos secos do pinheiro, fazem uma fogueira e nela assam os pinhões. Batendo no pinhão quente, com um pedaço de pau, ele salta da casca.
Enquanto comem, os que fazem a sapecada dançam e cantam, ouvindo-se versos como estes:

Pinheiro, dá-me uma pinha,
Pinha, dá-me um pinhão,
Menina, dá-me um abraço
Que eu te dou meu coração.

ESTILO

Estilo em literatura é a forma como cada escritor escrever. Se conhecemos o estilo de um autor, identificaremos o autor pela leitura de seus textos. Há escritores que preferem frases curtas. Frases curtas facilitam a interpretação. Boa dica para quem está iniciando na escrita.

DICIONÁRIO UPANEMÊS

Bola: Carne envenenada ou com vidro quebrado para matar animais.

CAMONGE

As histórias de Camonge são bastante engraçadas e às vezes trágicas. O rei é sempre o adversário que fustiga e quer ver o fim de Camonge. A esperteza vence as investidas do rei.
 

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