sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

COMO FOI O ÚLTIMO DIA

Mesmo cônscio de que não há nenhuma mágica na mudança de um ano para outro - o povão faz de conta que existe - farei uma breve narrativa do último dia do ano passado aqui. Nada do que direi aqui terá significado para o ano que entrou.

Um risco no céu, bem cedinho. Risco branco, produzido por um avião vindo e indo não sei para onde. No mais, o céu estava limpo. Pouco azul. Mais tarde, aparecem algumas nuvens, mas sem chuva. Ruas desertas, se considerarmos os outros dias. Grande parte das pessoas fora da cidade. Aos poucos aparecem pessoas se preparando para as farras da noite. Compras e mais compras dos ingredientes. Indispensável o alcoólico. Espumantes e queimantes.

A noite prometia não haver fogos. Mas houve. Não o costumeiro. Fixo na 16. Na hora h, bei num, canto da cidade. Bei noutro ponto. E o ano se foi. Perdeu a graça da noite. A frase costumeira ecoou nos nossos ouvidos! Um desejo, uma frase jogada no ar. Peguemo-la e seguremos para que se torne realidade.

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PROVÉRBIO

A porca ruiva, o que faz, isso cuida.