Lenda da mandioca (Nair Starling)
Mani nasceu diferente das outras índias.
Era branca como lírio. Era, também, a índia mais bonita que já existiu na terra.
Os índios todos gostavam dela, como de um ser sobrenatural, porque um espírito branco apareceu, em sonhos, ao chefe da tribo e lhe contou que Mani era um presente de Tupã.
Um dia, porém, sem se saber como, Mani adoeceu e morreu.
A tristeza na tribo foi geral e profunda. Os índios choraram muito e enterraram Mani no jardim.
Todos os dias iam ver-lhe a sepultura. E choravam, choravam tanto que as lágrimas molhavam a terra.
O tempo passou... Veio a primavera. Na cova de Mani nasceu uma planta desconhecida.
A planta cresceu. Um dia, os índios cavaram a terra e encontraram um tubérculo. Notaram que parecia com o corpo de Mani e, acreditando no milagre, comeram-no, certo de adquirirem, assim, mais vigor para as lutas. Fizeram dele, também, uma bebida e embriagaram-se.
Mani existia ainda transformada em planta. Mani era um presente sagrado de Tupã...
E os índios cultivaram com carinho o corpo imortal de Mani, transformado em alimento e chamaram-lhe: mandioca.
Mandioca é, pois, nome alterado de manioca e significa: pão da terra ou carne de Mani. (Livro Infância Brasileira)
HUMOR - O menino ganhou uma bicicleta. A mãe, então, levou-o para brincar na praça. Enquanto ela lia, sentada ao banco da praça, o menino dava as voltas.
- Mãe, mãe, sem os pés. Mãe, mãe, sem as mãos.
- Muito bem, meu filho.
Na próxima vez, vem o filho chorando e empurrando a bicicleta:
- Mãe, mãe, sem os dentes... (Da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus)
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