Quando a sede estiver muito grande, não se deve sorver de forma intensa. Este é o espírito do adágio popular "Não se deve ir com muita sede ao pote".
Mas o que fazer, se o pote tinha água fria e boa? Fica difícil aconselhar a um sedento a não beber avidamente uma água naquelas condições. E foi o que fez: sua sede foi amenizada com muitos goles rápidos e desesperados, pois as energias tinham sido exauridas depois da grande caçada de meses. Naquele período, só tinha gasto em abundância sem a devida reposição. Havia um descontrole entre a entrada e saída. O "esfomeamento" era natural. A reposição também. O adágio era esquecido. O pote estava ali, com água fria. Podia esperar. Mas não. A preferência foi pelo caminho mais fácil, que é o da pressa.
Sorvida em pequenos goles, dava para ser saciada a sede. No final, ocorreu o óbvio. Dores físicas sem fim.
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