sexta-feira, 17 de junho de 2022

CRÔNICA

Mapas no ar. Vários traços são delineados a formar grandes e pequenos desenhos naturais que se movimentam e se desfazem a cada segundo para no mesmo ritmo serem formados novos mapas.

De mais de uma cor eles são constituídos. O branco é o mais frequente, tecido de forma perfeita que enleva os olhares dos olhantes matutinos.

O azul também não fica atrás de sua beleza. Não deixa ninguém insatisfeito nem permite que alguém diga que perdeu tempo a contemplar aquilo lá.

Eles parecem seres vivos num construir e desfazer objetos. Mas não são. São eles que dão outro visual ao céu para que não haja um mesmo todos os dias, azul e tecido de uma mesma peça de cima a baixo.

O olhante precisa aproveitar aquele visual e não perder um instante. Se quiser que aquele espetáculo seja eternizado, que vá logo buscar uma batedora de imagem e capte-a, pois tudo aquilo não demora muito.

São mapas, não de cidades, estados ou países, mas de formatos sem significados geográficos. Servem  apenas para embelezar mais e mais o universo.


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PROVÉRBIO

A consideração é inimiga dos apetites.