domingo, 12 de junho de 2022

ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO

HISTÓRIAS SOBRE LAMPIÃO

"Por Deus que não é quente"!

As anedotas são contadas como histórias e o contrário também existe.

No caso, aí em cima, entre aspas, é um causo, mas não duvido que haja pelo menos um pé para que essa conversa tenha saído fora e se espalhado como algo que acontecera de verdade.

A comunidade de Umari, município de Upanema, recebeu a notícia bombástica de que Lampião estaria na região e em breve poderia alcançar nossas terras. 

Como é do conhecimento de todos, quando Virgulino chegava num lugar, não pedia nada, mas ordenava com muita autoridade, digo, autoritarismo, para ser mais exato.

Um senhor, ao saber da notícia arrasadora, tratou logo de sair de casa com toda a família e se esconder num lugar em que o cangaceiro não pudesse achar.

Pegou alguns cafiotes e o que tinha de comida para sobreviver alguns dias. Aproveitou uma panela que já estava fervendo com feijão dentro e saiu com ela de mato a dentro.

Naquela época existiam muitos passadiços e outros empecilhos para a travessia de longos percursos. Com a panela na cabeça e em alta velocidade, dizem que o caldo começou a derramar sobre o corpo. No desespero, ele soltou um grito e ainda disse:

- Por Deus que não é quente! Por Deus que não é quente!

Ainda na mesma viagem, uma mulher, que levava uma criança, soltou do outro lado da cerca. Próximo, havia uma melancia. Quando foi pegar a criança, deixou-a e apanhou a melancia. E muito depois alguns quilômetros é que foi notar a lambança.

LAMPIÃO EM MOSSORÓ

Há quem diga que Virgulino não chegou a pisar em solo mossoroense. Há historiadores que afirmam o contrário. O certo é que ele metia medo em todo mundo. Há 95 anos - 13 de junho de 1927 - o então prefeito de Mossoró, Rodolfo Fernandes, resolveu reescrever a história do cangaço e do bando de Lampião: comandou um mini-exército que entrincheirou-se e botou-o para correr para bem longe.

IDEIAS DE PIERLUIGI

Digitar não é escrever!

Não adianta nada fazer resuminhos no editor de texto! Eles ficarão gravados no HD do computador e não no seu HD!

Você já se perguntou qual a matéria  mais fácil de aprender?

Pense um pouco...

... isso mesmo: matemática!

Se você não concorda com isso, releia, por favor, a pergunta.

Não perguntei qual a matéria mais fácil de entender.

Aliás, em certos assuntos, matemática é até bem difícil de ser entendida.

Mas, uma vez entendida, se torna fácil de ser aprendida!

Estudar matemática é fazer, fazer e fazer!

Por outro lado, as pessoas acham que o estudo de história é simples porque, durante as aulas, entendem tudo. Depois se queixam de que não conseguem guardar o que aprenderam.

Na realidade, não aprenderam, só entenderam.

Para realmente aprender história, não basta assistir à aula e depois ler um capítulo do livro. é necessário ter lápis e papel e escrever as palavras-chave, os trechos mais significativos.

Não há necessidade de fazer um resumo completo, mas é importante escrever, de forma até esquemática, os pontos mais importantes. (Do livro Aprendendo inteligência, de Pierluigi Piazzi, páginas 59-0)

O registro das aulas em um caderno ajuda muito na aprendizagem. Isso é difícil e quase impossível de acontecer porque boa parte dos nossos alunos não largam o celular em nenhum instante.





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DEZESSETE

A medição do que falta para a sangria da barragem de Umari continua. Agora faltam dezessete centímetros.  Parece pouco, mas falta muita água...