quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

CRÔNICA

MUITA ÁGUA PRA ESFRIAR

Cada um jogava água pra esfriar o sol.

Mas como as águas podiam chegar lá? 

Mesmo com muitos esforços, boas sacudidas, boas reboladas, as águas não chegavam nem perto do destino.

Inventaram os motores. Só assim as reboladas a jato, movidas pela força dos motores, as águas não conseguiam chegar nem perto do destino almejado.

O sol continuava quente, quentíssimo. Quente, no mais alto grau do superlativo ou quem sabe um outro a ser inventado pela ciência gramatical.

Para esfriar o sol, tentaram de outro jeito: vamos esfriá-lo fazendo grande plantações de árvores frondosas. As plantações em massa, quem sabe, aliadas à não derrubada discriminada, o sol possa diminuir a quentura insuportável.

Vamos agora molhar o chão das cidades, vilas e povoados. Gastaremos muita água no aguamento do solo nos momentos mais quentes. Quem sabe as coisas não melhorem, enquanto as chuvas não chegam.

A ideia acima foi de um assistidor da conferência do clima/tempo.


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