Uma neblina, um sol de todos os dias.
Precisava daquele guarda-chuva a todo momento para a sua proteção, não somente da chuva e do sol, mas para outras eventualidades.
Bastava apontar para os animais que ele logo fugiam.
Um dia cansou de andar ao léu. Resolveu fixar residência e guarda-chuva também. Mas era pequeno demais para cobrir aquele espaço público que tentava apossar-se. Um terreno baldio, bem longe do centro da cidade. Precisava de um maior ou quem sabe, mais guarda-chuvas. Uma lona seria melhor.
Adquiriu com outros que ali por perto estavam. Uma velha, surrada. O guarda-sol servia para locomover-se. A vida continuou e ainda continua.
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