A Beleza já foi relacionada com o Número e ambos envolvidos por clima místico, num plano onde Deus (O Uno) é o inspirador das artes e das ciências. A matemática tenta a explicação simbólica do Universo, enquanto a arte tenta conhecer os mistérios da vida e a destinação do ser humano. Referindo-se à concepção matemática do universo, de Albert Einstein, disse Etienne Souriau que "em toda grande concepção do mundo existe uma estética implícita".
A matemática e a arte lidam com as formas e sua perenidade é feita através delas. O matemático, em sua concepção última, o que ele admira e respeita é a beleza do número. Muitos pensam, de modo simplista, que a matemática fornece fórmulas para fins práticos, no mesmo em que a arte serviria para decorar certos ambientes sofisticados. E entre os inúmeros e nem sempre claros valores estéticos de uma obra de arte já foi sugerido um "elemento numérico" fazendo parte de sua estrutura - uma aproximação de dois mundos incomensuráveis: o mundo abstrato da matemática e o mundo concreto da arte. (Dicionário do Conhecimento Estético, de Assis Brasil).
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