"O tempo não para", cantou Cazuza, ainda nos anos 80, no tempo em que nem se cogitava que o acento de para ia ser detonado. Ele cantou O tempo não pára.
Claro,
diremos, que o tempo não para. Entretanto, a frase tem significados
profundos. No contexto de Agenor, ele estava querendo dizer que o jogo
da vida estava em curso e que não tinha perdido a batalha, quiçá contra a
doença, etc. etc. "
"Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para."
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para."
De
lá para cá, muita coisa mudou nos costumes das pessoas, na geografia, na
história, na política, nos dados estatíticos da população, no número de
transportes, nos tipos de trnsprtes, nas doenças e falta delas.
Na
história, donos do poder perderam as rédeas e outros as tomaram.
Ditadores sem eleição e com eleição, que pensavam nunca sair do poder,
sucumbiram de forma humilhante. Uns pagaram com dinheiro, outros com a
vida e outros ainda vão pagar lá para a frente.
Na geografia, cidades cresceram e outras ficaram mais inchadas e poluíadas. Países minguaram e outros cresceram.
Até
mesmo nossa geografia loca deixou todo mundo confuso sobre o quem somos
e quantos somos. Mirandas, afinal é nossa ou não? Quantos habitantes
temos?
Se
na geografia houve mudança, os tempos chuvosos, idem.Testemunhamos
essas mudanças quando recentemente ninguém esperava pelas chuvas, e elas
vieram "diconforça."
"Os
tempos mudam", diriam os mais velhos do que eu. A geografia e a
história, também. Só é olharmos com atenção o passado e ficarmos cientes
que o tempo também muda: ele não para. Quando parar, a coisa ficará
feia.
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