Dentre as minhas leituras, descobri que a mentira tem um pai. E não é um pai comum, não. É um pai muito famoso, que está na boca de muita gente, há muitos séculos. Ele é invocado a cada topada que se dá. Ele é chamado quando se quer esculhambar outro, muitas vezes sem motivo. Ele é lembrado quando se quer rebaixar a outra pessoa ou amaldiçoá-la.
Quem botou o apelido
foi Jesus Cristo, quando discutia com os fariseus acerca de sua missão de
Profeta. Os fariseus vivam na cola dele, desafiando-o e descrendo que ele teria
vindo de Deus. No calor da discussão, Jesus disparou:
“Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de
vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade,
porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é
próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” João 8, 44.
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