A chinela til-til foi lembrada nesta semana por uma mulher quando contava uma história que outra teria lhe contado.
O foco da história não era a chinela, mas para mim foi. Aproveitei a história da mulher que nos tempos passados vinha da zona rural para a cidade de sandália til-til.
Se não fosse a mulher, eu não iria me lembrar facilmente que no meu tempo de criança existia tal coisa.
Pois bem. Depois apareceu a chinela Dupé e a havaiana, sua concorrente direta. Havia até uma divisão de classe entre as pessoas que usavam aquelas sandálias. A Dupé estava para os mais desvalidos e a havaiana, para os que comiam carne quase todos os dias.
As três marcas tornaram-se metonímias entre as pessoas, nas suas respectivas épocas. Marca pelo produto. Há até uma tirada que se diz:
"Quero uma chinela Dupé!"
"Claro, se é chinela, é do pé, e não da mão. Chinela é para o pé."
"Quero uma chinela Dupé!"
"Claro, se é chinela, é do pé, e não da mão. Chinela é para o pé."
Um comentário:
A sandália dupé com a calça topeka, fizeram muito sucesso.
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