quarta-feira, 1 de abril de 2020

ONDE ACHEI MEU CAVALO

Numa tarde, procurei meu cavalo em todas as partes. Adivinhem onde estava? Debaixo  do meu chapéu.

Outra vez o danado estava trepado num pé de oiticica.

Arranjei umas varas pra o pastor João Gomes. Ele me deu em pagamento um paletó.  Levei pra costureira. Ela desmanchou e deu pra fazer dez paletós. Eu peguei e vendi.

Uma vez passei um dia em Mossoró namorando um manequim. Falava e ela não respondia. Somente percebi de tardezinha.

Essas histórias são contadas por Zé de Zerinho, o maior mentiroso da cidade.

Suas mentiras são invencionices que não combinam com mentira comum. São histórias que servem de graças para as pessoas.

O homem que mente é um cachorro, costuma dizer seu Zé.

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PROVÉRBIO

A galinha não põe pelo galo, senão pelo papo.