Numa tarde, procurei meu cavalo em todas as partes. Adivinhem onde estava? Debaixo do meu chapéu.
Outra vez o danado estava trepado num pé de oiticica.
Arranjei umas varas pra o pastor João Gomes. Ele me deu em pagamento um paletó. Levei pra costureira. Ela desmanchou e deu pra fazer dez paletós. Eu peguei e vendi.
Uma vez passei um dia em Mossoró namorando um manequim. Falava e ela não respondia. Somente percebi de tardezinha.
Essas histórias são contadas por Zé de Zerinho, o maior mentiroso da cidade.
Suas mentiras são invencionices que não combinam com mentira comum. São histórias que servem de graças para as pessoas.
O homem que mente é um cachorro, costuma dizer seu Zé.
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