sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

SABIÁ ALEGRE

Encontrei um Sabiá alegre e festivo. Cantava. E nem era por muita coisa, segundo o entendimento de alguns.

Por que cantava, então, o Sabiá?

Percebemos de cara que tinha caído uma rápida neblina. Uma daquelas que molha pouco o chão, mas deixa o cheiro suspenso no ar, depois de se enfiar nas nossas narinas. Uns tapam com as mãos. Já outros, com um dos braços ou - com está em voga - com máscara.

Os chuviscos deixaram poucas marcas, mas fizeram com que o Sabiá ficasse alegre e com os olhos fitos no céu, na expectativa de outras pancadas. 

Virão, com certeza certa, não tão, tão distante, no tempo e espaço. E, com certeza, o Sabiá voltará a cantar mais com força.

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QUE PALAVRA!

Cafarnaum Lugar de tumulto e desordem. Confusão. (Dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras)