Apenas um desenho vago que se pode fazer por nós, que estamos longe, mesmo perto fisicamente.
Não se pode vê com os olhos físicos, mas vislumbra-se em vultos aquilo que está detrás da cortina, escondida em sete ou mais chaves.
O desenho é quase imperceptível. Há leves marcas exteriores que se deixam ver, mas não se deixam aparecer com precisão. Se assim fosse, seu reino não resistiria por muito tempo.
O que está por trás da cortina não é coisa para ser vista por muitos. Ora, mesmo o pouco, é coisa para perigar.
Perigo à vista, dado a empreitada que se desenrola, que se tece nos umbrais da escuridão espessa. Espessa, que, ao passar dos anos, desgasta-se a ponto de desescurecer e desespessar de tal forma que não resistirá à luzes da virtude e do bem.
É nesse tempo que tudo o que está escondido virá à tona e desmanchará tudo o que foi urdido no período da bonança, regada a engodo e dissimulação.
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