Antônio patrício de Carvalho (Nen) ficou conhecido
na cidade por duas ocupações. A primeira, comerciante. Depois, entrou na
política e foi vereador e vice-prefeito.
Cada vez que recebo um troco,
lembro-me de um pequeno episódio que aconteceu comigo: ao receber um troco de
Nen, ele foi me repassando as notas, contando a partir do valor da mercadoria.
Eu, ainda criança, não compreendia que estava recebendo o troco de forma
correta. No fim, peguei o dinheiro e saí correndo, porque pensava que o troco
estava demais.
Como pessoa que mexo com as letras, estive matutando nesses dias
para escrever corretamente sua alcunha: Nen ou Nem? Das duas grafias, prefiro
grafar com n (ene) pelo seguinte motivo: se seu nome é uma forma reduzida de
neném, então eu tenho razão. Um de seus familiares me respondeu a origem do
nome quando eu indagava: quem botou o apelido de Nen? “Alguém chamava-o Nenem.”
Isso. Se assim for, tenho razão.
E o “quem sabe é Nen?” Contaram-me que em
Umari corria lá esse ditado. Só não sei
sua origem. Mas, vez por outra, diziam: quem sabe é Nen!
(Texto publicado na edição de número 81 do Jornal de Upanema)
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