Não sou contra advogados, engenheiros,
economistas e médicos serem presidentes de cias. de software,
cias. elétricas, Petrobras ou hospitais.
A única ressalva é que defendo que tenham pelo menos um MBA complementar em Administração.
Ser Diretor e Presidente de uma empresa
com 1.000 funcionários é muita responsabilidade para ser tratado de
forma amadora. Vidas estão em jogo.
Pior que desperdiçar recursos financeiros e ecológicos, devido à ineficiência, é desperdiçar vidas humanas, mal utilizadas.
Nos cursos de MBA, 90% dos alunos são de
fato advogados, engenheiros, economistas e de todas as outras
profissões, é onde a maioria das empresas tem seu nascedouro.
O Mestrado de Administração é um dos cursos mais democrático e includente, e menos corporativista que existe.
Eu sou fruto desta democracia, sou
bacharel em Contabilidade com mestrado em Administração. Tenho dois pés
em duas áreas diferentes do conhecimento humano.
Estes dois pés são a chave da riqueza das nações. É a dupla, iniciativa e acabativa...
(Stephen Kanitz)
Seria também necessário que na administração pública tenhamos um administrador?
Essa é a questão que muita gente levanta. Uns apóiam, mas outros, não. Aqui mesmo, tivemos uma experiência que deu certo: o ex-prefeito Jorge Luiz teve a aprovação da população, visto que elegeu-se duas vezes e ainda de quebra, o sucessor.
Jorge é administrador, com diploma. Algumas diretrizes da administração privada deram certo em seu governo. As que não deram, pelo visto, ele descartou.
O artigo de Kanitz fala somente de admistração privada. Ele defende o conhecimento em Administração, não necessariamente o curso.
O assunto rende muitos panos pras mangas. Vou parar, porque já faltou tecido e eu não sei onde encontrar.
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