A
primeira pessoa que eu ouvi dizer que a abreviatura de horas é um tão-somente
um h (agar) foi o médico e candidatíssimo à presidência da República, Enéas
Carneiro. Foi numa campanha política, mas não num debate.
Enéas, que ficou
conhecido pelo bordão “meu nome é Enéas”, quando falava sobre os problemas do
país, ele dizia que para o Brasil ser um país sério precisava ser sério no modo
de falar. É claro que ele se referia às pessoas que estudam, ensinam e são
influentes na sociedade.
Ora, que modelo de estudante ou professor é esse que
não se expressa de maneira formal nos momentos que são exigidos? Se produzimos
um cartaz de forma inadequada, para não dizer errada, não cairá bem. Por isso,
é bom que as pessoas que lidam diariamente com a linguagem não se descuidem de
pequenos detalhes como esse. Afinal, todos gostam de uma linguagem bonita. Eu
disse todos, já que os que não
estudam também apreciam o jeito de falar e escrever formal.
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