Vivemos pela fé. Se não acreditamos no trabalho do dentista, não entregamos nossa boca para que ele exame e trate. De igual modo é com qualquer médico, escola dos filhos, manicure, o que compramos na mercearia, o leite que bebemos, o pão que compramos na padaria.
Se não acreditássemos em nada, sequer sairíamos à rua, pois as coisas não estão muito boas. Até ser atropelado, é o mínimo de ruim que nos pode acontecer.
Nesses dias, a ciência tem estado no centro dos debates. A cloroquina serve ou não serve? Até onde as máscaras nos protegem? O isolamento social deve ser radical ou não?
Todas essas questões envolvem a ciência, seja biologia ou sociologia. E há divergências entre os próprios cientistas.
A ciência tem se tornado uma deusa para muitas pessoas. Há quem prefira os remédios caseiros. Há quem só dê valor aos farmacêuticos. Havia os que diziam que acreditavam muito nos remédios de Cândido Martins ou Galdino Carlos.
Ainda sobre ciência, veja o que falou Einstein:
Não devemos exigir que a ciência nos revele a verdade. Num sentido corrente, a verdade é uma confecção muito vasta e indefinida. Devemos compreender que só podemos visar à descoberta de realidades relativas. Além disso, no pensamento científico existe sempre um elemento poético. A compreensão de uma ciência, assim como apreciar uma boa música, requer em certa medida processos mentais idênticos. (Assis Brasil, Dicionário do conhecimento estético, verbete "arte e ciência").
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