sábado, 16 de maio de 2020

MANU ET DIGITU

Mão e dedo. Tradução do latim, a mãe da língua portuguesa.

Tenho uma leve suspeita que a escrita e rescrita ajudam na aprendizagem. Digo isso baseado num testemunho próprio e baseado na observação dos colegas da minha época escolar. 

Copiávamos e algumas vezes recopiávamos as matérias escolares diretamente do quadro. Não havia livros didáticos naquele tempo. Ao copiar, suspeito que fixávamos os conteúdos com mais precisão. 

Hoje, com os livros didáticos, são poucos que deles fazem uso. O que, podia ser um bem, torna-se um mal. Redação? Havia uma disciplina com esse nome e não esse sarapatel de interdisciplinaridade inventada não sem por quem como coisa moderna.

A mão e não os dedos funcionavam a todo vapor. O cérebro, extraordinário que é, recompensava aos que dele fazia uso correto. Uma geração digital e tecnológica perde feio para uma sem livro didático e sem tecnologia.

Faça uma composição criadora. Oito vezes sete? E sete vezes oito? Noves fora?

Volta, manu!

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PROVÉRBIO

A parvos, aborrecem-lhes discretos.