Divulga a cultura e a linguagem da cidade, além de produção textual como contos, crônicas, poesias. Comento os fatos, conto histórias. Vez por outra posto notícias.
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
ALÉM DO MORMAÇO E CALOR
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
UM MONSTRO
terça-feira, 28 de setembro de 2021
AÉREOS
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
CONCEITO DE PRONOME
AMENIDADES
Amena e leve está a manhã para quem gosta de tempo maneiro, leve, arágico, sombrio, sem necessariamente ser triste. Sombrio de sombra, antônimo de solar. É nesse lugar em que muitos desejam morar ou que tivesse nascido lá.
AFOGAMENTO
EM RETIRADA
FIGURA DE LINGUAGEM
domingo, 26 de setembro de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
Crepúsculo no pampa (J. Simões Lopes Neto)
A estrada estendia-se deserta; à esquerda os campos desdobravam-se a perder de vista, serenos, verdes, clareados pela luz macia do sol morrente, manchados de pontas de gado que iam se arrolhando nos paradouros da noite; à direita, o sol, muito baixo, vermelho-dourado, entrando em massa de nuvens de beiradas luminosas.
Nos atoleiros, secos, nem um quero-quero; uma que outra perdiz, sorrateira, piava de manso por entre os pastos maduros; e longe, entre o resto da luz que fugia de um lado e a noite que vinha, peneirada, do outro, alvejava a brancura de um joão-grande, voando sereno, quase sem mover as asas, como numa despedida triste, em que a gente também não sacode os braços...
Foi caindo uma aragem fresca; e um silêncio grande, em tudo.
................................................................................................................................................
E entrou o sol; ficou nas alturas um clarão afogueado, como de incêndio num paiol; depois o luso-fusco; depois, cerrou a noite escura; depois, no céu, só estrelas... só estrelas... (Do livro Contos Gauchescos)
ANIVERSÁRIO DE PATU - Mais de um século depois de seu povoamento, Patu tornou-se município do Rio Grande do Norte, desmembrando-se de Martins através da Lei número 53, de 25 de setembro de 1890. (Marcus Cesar Cavalcanti de Morais, do livro Terras Potiguares)
HUMOR
sábado, 25 de setembro de 2021
QUE PALAVRA!
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
ESPETÁCULO
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
A PRIMA
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
A VOLTA
terça-feira, 21 de setembro de 2021
FIGURA DE PALAVRAS
COMO ÁRVORES
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
FIGURA DE PALAVRAS
DE OLHO NOS LANCES
QUESTÃO DO ENEM
domingo, 19 de setembro de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
sábado, 18 de setembro de 2021
QUE PALAVRA!
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
FIGURA DE LINGUAGEM
É TETRA!
EM PASSEATA
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
EMANCIPAÇÃO II
EMANCIPAÇÃO
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
terça-feira, 14 de setembro de 2021
COISA DA LÍNGUA - ACENTO TÔNICO
CRÔNICA DE GUERRA
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
EXPRESSÃO CERTA
OLHANDO A BANDA
domingo, 12 de setembro de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
A nova Terra (Viriato Correa)
Mar e céu. Céu e mar. Céu distante, ora azul, ora negro. Mar, ali aos nossos pés, ora manso, ora zangado, ora murmurando, ora rugindo.
E isso durante mais de um mês.
Os navios cada vez mais longe da terra. Os navios cada vez mais se internado no mar. Tinha-se a impressão de que se estava caminhando para o fim do mundo.
Um dia, estava eu na amurada do navio, quando vi ervas boiando sobre as águas.
Eu tinha ouvido contar que um dos meios dos gigantes e dos monstros do oceano liquidarem os navegadores eram as ervas. Espalhavam tal porção delas pelas águas que os navios encalhavam e ali apodreciam.
Eu queria ver países novos, povos esquisitos, mas não queria ficar encalhado no meio do mar, até morrer de fome ou ser comido por um gigante.
Você não imagina a alegria que naquele momento se espalhou no pessoal de bordo. E que os botelhos e os rabos d'asno (assim se chamavam as ervas), ao aparecerem sobre as águas, anunciavam sempre terra próxima. Devíamos estar próximos de terra.
Não tiramos mais os olhos do horizonte.
Mas a tarde caiu, caiu a noite e terra nenhuma surgiu diante de nós.
No outro dia (uma quarta-feira e a 22 de abril de 1500, tome nota!), mal veio raiando o sol, a marinheirada já andava pelos mastros, a ver se distinguia ao longe alguma ilha ou algum monte.
Sopravam ventos frescos. Eram mais ou menos 10 horas da manhã, quando as aves chamadas fura-buxos apareceram voando por cima dos navios.
Eu nem quis comer. Volta e meia, lá estava de olhos arregalados no horizonte, a ver se descobria algim sinal.
E já ia começando a entardecer quando o marinheiro da gávea gritou vivamente:
- Terra! Terra!
Uma explosão de alegria em todos os corações. Era o cabeço de um monte que se mostrava ao longe.
Os navios agitavam bandeiras uns para os outros, dando alvíssaras.
O sol poente dourava o céu e dourava o mar. E o monte, alto, redondo, verdejante, ia pouco a pouco se mostrando aos nossos olhos: a longa linha da costa, pedaço a pedaço, se foi estendendo azulada e longínqua. (História do Brasil para crianças, Editora Nacional - Livro Português Dinâmico, sétima série)
SECURA - O tempo quente e seco reflete nas nossas gargantas e narizes de forma contundente. Para aliviar os efeitos, há alguns paliativos enquanto o tempo melhora: irrigação do corpo com água, molhar o ambiente e manter-se distante do sol em momentos de pico.
HUMOR - Um homem jantava com a família num restaurante muito chique. Quando pediu a conta, perguntou ao garçom:
- Garçom, você se importa de empacotar as sobras para eu levar pro cachorro lá de casa?
- O filho mais novo do homem exclama:
- Oba! Papai vai comprar um cachorrinho! (Da Folhinha do Coração de Jesus)
sábado, 11 de setembro de 2021
QUE PALAVRA!
QUE DIA!
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
PARA ONDE FORAM ELES?
Eles se foram, aos poucos. Nem avisaram por que é de sua natureza não avisar da partida. Primeiro vai um. Depois dois, dez, quinze, vinte, cinquenta e aos magotes. E o dono fica olhando e reclamando, visto que o reclamar é a única coisa que ele pode fazer.
No outro dia, outra olhada. "Será que mais alguns se foram?"
Sim. Os amigos avisam que mais se foram. "Comigo também foi assim", relembra um.
"Sabe que eu tinha muitos, mas quando cuidei, estava só com a metade? Pois com você vai ser do mesmo jeito. Não adianta espernear, porque não vai dar jeito nadinha."
Depois de ouvir isso, a vítima começa a se conformar e já nem repara o que dizem os amigos. Eles também passaram por isso e nada puderam fazer, por que vou me preocupar?
Mais uma vez, diante do espelho, ele contempla ainda o que resta. Exclama, enfim, e diz: "Eles se foram." E remata: "Coisas da natureza não se explicam. Em outros, eles permanecem a vida inteira, juntinhos. Em outros, se vão e nos deixam na mão, assim desnudos.
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
SEMÂNTICA
NÃO DEMORES
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
TEMPO AQUI
Tempo bom e acima da nossa média. Tempo que não deixa a gente reclamar. Um nublado puxado para o menos quente.
Eis o resumo do tempo hoje por aqui.
terça-feira, 7 de setembro de 2021
O SETE DE SETEMBRO DESCONHECIDO
O Sete de Setembro é muito desconhecido de muitas pessoas, inclusive de alunos. Alguns alunos perguntavam a razão da parada de hoje. Percebi que o motivo desse desconhecimento é porque a divulgação nas escolas deixou de ser tradição.
O certo é que é muito bom falar do passado, principalmente de um passado bom como aquele dos desfiles do dia 7. Os hinos, o desfile, as pessoas nas ruas. Tudo isso faz parte da nossa cultura e tradição.
QUESTÃO DO ENEM
PÁTRIA É A PALAVRA
UMA PALAVRA QUE SE APRENDE NA MENINICE
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
QUESTÃO DA LÍNGUA
Paciente - Aquele que sofre. Assim se designa o sujeito na voz passiva, por sofrer o mesmo a ação expressa pelo verbo. Ex.: Esta carta foi escrita por Antônio (Esta carta é o sujeito da voz passiva, pois que sofreu a ação que o verbo exprime). (Dica de Luiz A. P. Vitória)
O termo paciente é semelhante na vida real e na gramática. Assim, fica mais fácil a compreensão do que significa um verbo na voz passiva. Como estudante da língua, o sujeito deixa de ser paciente e torna-se um sujeito que aprende fácil.
AGENTE JUNTO
Agente junto difere muito do a gente separado.
Aquele é o que age com todo vigor. É o que, ao agir, produz, conduz, faz alguma coisa.
A gente separado também faz, mas não tem o mesmo peso semântico do junto. Pode ser que aja, mas não tem a mesma carga de significado. Não é questão gramatical somente. É questão que exige do usuário o discernimento e que pode até elevá-lo e derrubá-lo numa disputa.
A gente não devemos saber disso, mas a gente deve saber, sim, disso.
TU
domingo, 5 de setembro de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
sábado, 4 de setembro de 2021
QUE PALAVRA!
FIQUEM RICOS
Há uma riqueza ao alcance de todos. De todos, vírgula, diriam os meus colegas dos tempos de ginásio. Não é possível aquela riqueza ao alcance de todos porque faz-se necessário a alfabetização.
Sem mais delongas, digo que a riqueza a que me refiro é a do vocabulário da língua vernácula. Todo alfabetizado tem a chance de ficar rico de palavras novas. O segredo não é nenhum segredo: é leitura em abundância. A cântaros.
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
NUNCA NA HISTÓRIA DO MUNDO
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
QUESTÃO DA LÍNGUA
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
LEMBRANÇAS DOS PARQUES
TORRES
Torres por todos os lados nos dizem poderemos ter chuva ainda hoje ou isso pode não significar nada. Torriame era o nome que ouvia dos mais ...
-
A expressão acima serve para ilustrar momentos em que as coisas vão arrochar, complicar-se, chegou a hora da onça beber água e outras expre...
-
As aulas da restauração Aprendemos dos nossos pais desde crianças que o nosso mundo algum dia, de alguma maneira terá fim. Eles nos ensinara...
-
A história de Camonge que segue foi enviado pela leitora Alaine Vidal: Meu pai me contava, e conta até hoje, as histórias de Camonge que são...