A volta está custosa. Muitas voltas temos dado para a volta chegar. Tivemos voltas nas notícias. Voltas contorcidas, torcidas por torcedores de várias puxadas.
Não voltamos. Apenas chegamos a um ponto em que já se vê a volta mais perto do que longe. É uma lonjura que dá mais esperança do que desespero. O ponto em que chegamos deixa que os que almejam a chegada sonhem em voltar a andar de serenamente, em passos livres, sem amarras e impedimentos até de respirar sem acessórios que atrapalhem.
Quando chegar a volta não mais será preciso o banho diário em líquidos não convencionais. Nossas mãos não mais precisarão deles constantemente, mas numa vez perdidazinha em situações inevitáveis, em que a tal higiene transpõe as soleiras do normal.
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