quarta-feira, 29 de setembro de 2021

UM MONSTRO

Um monstro aparece
Solto das cadeias
E se agiganta
E passeia pelo mundo
Viaja continentes
Pausadamente, imundo.

Não tem vida própria
É vegetativo convicto
Suga e destrói vidas 
Desassossega onde passa
Um perturbar constante
Deixando a todos sem saída.

Há tempos que fica fraco
De tantas bordoadas
Segue firme em seu furor
Por todos combatido
Mas apesar de tudo
Ainda não foi vencido.

A luta é constante
Contra esse ser cruel
De cabeça erguida
Transpõe céu e mar
Percorre sorrateiro
Mas seu fim vai chegar.



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PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.