Solto das cadeias
E se agiganta
E passeia pelo mundo
Viaja continentes
Pausadamente, imundo.
Não tem vida própria
É vegetativo convicto
Suga e destrói vidas
Desassossega onde passa
Um perturbar constante
Deixando a todos sem saída.
Há tempos que fica fraco
De tantas bordoadas
Segue firme em seu furor
Por todos combatido
Mas apesar de tudo
Ainda não foi vencido.
A luta é constante
Contra esse ser cruel
De cabeça erguida
Transpõe céu e mar
Percorre sorrateiro
Mas seu fim vai chegar.
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