domingo, 12 de setembro de 2021

ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO

A nova Terra (Viriato Correa)

Mar e céu. Céu e mar. Céu distante, ora azul, ora negro. Mar, ali aos nossos pés, ora manso, ora zangado, ora murmurando, ora rugindo.

E isso durante mais de um mês. 

Os navios cada vez mais longe da terra. Os navios cada vez mais se internado no mar. Tinha-se a impressão de que se estava caminhando para o fim do mundo. 

Um dia, estava eu na amurada do navio, quando vi ervas boiando sobre as águas. 

Eu tinha ouvido contar que um dos meios dos gigantes e dos monstros do oceano liquidarem os navegadores eram as ervas. Espalhavam tal porção delas pelas águas que os navios encalhavam e ali apodreciam.

Eu queria ver países novos, povos esquisitos, mas não queria ficar encalhado no meio do mar, até morrer de fome ou ser comido por um gigante.

Você não imagina a alegria que naquele momento se espalhou no pessoal de bordo. E que os botelhos e os rabos d'asno (assim se chamavam as ervas), ao aparecerem sobre as águas, anunciavam sempre terra próxima. Devíamos estar próximos de terra. 

Não tiramos mais os olhos do horizonte.

Mas a tarde caiu, caiu a noite e terra nenhuma surgiu diante de nós.

No outro dia (uma quarta-feira e a 22 de abril de 1500, tome nota!), mal veio raiando o sol, a marinheirada já andava pelos mastros, a ver se distinguia ao longe alguma ilha ou algum monte.

Sopravam ventos frescos. Eram mais ou menos 10 horas da manhã, quando as aves chamadas fura-buxos apareceram voando por cima dos navios. 

Eu nem quis comer. Volta e meia, lá estava de olhos arregalados no horizonte, a ver se descobria algim sinal. 

E já ia começando a entardecer quando o marinheiro da gávea gritou vivamente:

- Terra! Terra!

Uma explosão de alegria em todos os corações. Era o cabeço de um monte que se mostrava ao longe.

Os navios agitavam bandeiras uns para os outros, dando alvíssaras. 

O sol poente dourava o céu e dourava o mar. E o monte, alto, redondo, verdejante, ia pouco a pouco se mostrando aos nossos olhos: a longa linha da costa, pedaço a pedaço, se foi estendendo azulada e longínqua. (História do Brasil para crianças, Editora Nacional - Livro Português Dinâmico, sétima série)

SECURA - O tempo quente e seco reflete nas nossas gargantas e narizes de forma contundente. Para aliviar os efeitos, há alguns paliativos enquanto o tempo melhora: irrigação do corpo com água, molhar o ambiente e manter-se distante do sol em momentos de pico.

HUMOR - Um homem jantava com a família num restaurante muito chique. Quando pediu a conta, perguntou ao garçom:

- Garçom, você se importa de empacotar as sobras para eu levar pro cachorro lá de casa?

- O filho mais novo do homem exclama:

- Oba! Papai vai comprar um cachorrinho! (Da Folhinha do Coração de Jesus)

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