São inúmeras as razões para se votar em alguém. Certamente nem todas são politicamente corretas.
Comecemos pelos motivos que classificamos como politicamente incorretos. Sufragar o voto em alguém só porque ele é um parente, amigo ou fez algum benefício, está entre os exemplos que não devem servir como exemplo. Ser parente não basta. Porque se pensarmos assim, estamos dizendo que nossos parentes são todos competentes.
Outra modalidade que não é tão antiga como a dos favores pessoais, da amizade e do parentesco, é o voto da irmandade espiritual. Sei que tocar nesse assunto é como enfiar a mão num enxame de abelhas brabas. Como é notório, há um tipo dessas abelhas que são anônimas. Mas deixemos as abelhas e vamos para os irmãos na fé.
A primeira recordação que tenho em que os irmãos despertaram para o assunto, foi em 1986 nas eleições para Governo do Estado, Deputado Federal e Estadual, e Senado. Na efervescência da campanha, o Plano Cruzado de Sarney estava em alta.
Naquele ano, surgiu por aqui uma candidato a deputado federal chamado Jeremias Soares. "Irmão vota em irmão", era o slogan adotado por ele. A novidade caiu como uma bomba no meio evangélico, tendo em vista ser um assunto novo e até 'proibido' para muita gente. Política era coisa pecaminosa. Votava-se nas pessoas, mas não se levava em conta a ideia de se votar irmão. "Irmão vota em irmão" também era o nome de um livro, cujo conteúdo argumentava a favor de se votar em alguém da comunidade evangélica. Nele havia também argumentos citados da Bíblia.
O certo é que o tempo passou e as pessoas foram se acostumando com a ideia a ponto de alguns terem gostado tanto que andam exagerando de tal forma que estão sendo condenadas até mesmo pelos próprios irmãos.
Se querem minha opinião, acho que esse tipo de voto está também entre os politicamente incorretos, porque nada garante que aqueles que comungam com a minha fé sejam necessariamente competentes.
Já o voto politicamente correto é o que sufragamos sem levar em conta nada do que foi posto acima.
Lamentavelmente quem está se dando bem nas eleições está se beneficiando do politicamente incorreto.
Comecemos pelos motivos que classificamos como politicamente incorretos. Sufragar o voto em alguém só porque ele é um parente, amigo ou fez algum benefício, está entre os exemplos que não devem servir como exemplo. Ser parente não basta. Porque se pensarmos assim, estamos dizendo que nossos parentes são todos competentes.
Outra modalidade que não é tão antiga como a dos favores pessoais, da amizade e do parentesco, é o voto da irmandade espiritual. Sei que tocar nesse assunto é como enfiar a mão num enxame de abelhas brabas. Como é notório, há um tipo dessas abelhas que são anônimas. Mas deixemos as abelhas e vamos para os irmãos na fé.
A primeira recordação que tenho em que os irmãos despertaram para o assunto, foi em 1986 nas eleições para Governo do Estado, Deputado Federal e Estadual, e Senado. Na efervescência da campanha, o Plano Cruzado de Sarney estava em alta.
Naquele ano, surgiu por aqui uma candidato a deputado federal chamado Jeremias Soares. "Irmão vota em irmão", era o slogan adotado por ele. A novidade caiu como uma bomba no meio evangélico, tendo em vista ser um assunto novo e até 'proibido' para muita gente. Política era coisa pecaminosa. Votava-se nas pessoas, mas não se levava em conta a ideia de se votar irmão. "Irmão vota em irmão" também era o nome de um livro, cujo conteúdo argumentava a favor de se votar em alguém da comunidade evangélica. Nele havia também argumentos citados da Bíblia.
O certo é que o tempo passou e as pessoas foram se acostumando com a ideia a ponto de alguns terem gostado tanto que andam exagerando de tal forma que estão sendo condenadas até mesmo pelos próprios irmãos.
Se querem minha opinião, acho que esse tipo de voto está também entre os politicamente incorretos, porque nada garante que aqueles que comungam com a minha fé sejam necessariamente competentes.
Já o voto politicamente correto é o que sufragamos sem levar em conta nada do que foi posto acima.
Lamentavelmente quem está se dando bem nas eleições está se beneficiando do politicamente incorreto.
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