domingo, 24 de outubro de 2010

COLLOR E LULA

Em 1989, ficaram para o segundo turno o ex-governador Fernando Collor de Mello e o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva.

No Rio Grande do Norte, um dos defensores de Collor era, sem dúvida, José Agripino, que era senador pela primeira vez. Escapa-me da memória a posição de Lavoisier Maia, que disputaria o governo do Estado no ano seguinte, pelo PDT, de Brizola.

O então governador do Estado, Geraldo Melo, também pediu votos no segundo turno. Acredito ter sido para Collor.

Sei que a orientação nacional do PMDB era votar em Lula, tendo em vista que a candidatura Ulisses era tinha características mais para a esquerda. Não sei dizer qual a posição do partido no Estado.

Na cidade, o clima ainda era de eleição municipal do ano anterior. Valério tinha ganhado a eleição para o PMDB. Assim, estava feita a divisão: Valério apoiava Collor e uma parte dos peemedebistas, Lula, num confronto direto com o prefeito.

Depois de apuradas as urnas, Lula ganhou mais uma vez aqui e perdeu, pela primeira vez, lá.

Configurou-se o mote da campanha: Lula continuou lá, lutando para ser presidente.

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PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.