quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

EM DEZEMBRO DE 1973

Há quarenta e nove anos a cidade era aquela coisinha, se compararmos à atual que conhecemos.

Posso arriscar em dizer que a maioria das casas eram de taipa, ou metade de taipa e metade de alvenaria.

A energia elétrica era recente e privilégio de poucos. TV poucos tinham. Poderíamos até contar nos dedos dos pés e mãos. Seria tudo isto? Já rádios era mais fácil termos um número bem maior e movido a pilha.

Alguma radiola por aí alguém tinha.

Havia poucas ruas com paralelepípedos. Os comércios eram poucos e com mercadorias limitadas, mas o básico para servir ao que a população podia consumir. Nenhuma loja de eletrodoméstico. Acredito que ninguém vendia rádio por aqui. Quem possuía um teria comprado em Mossoró ou Açu.

Escola? Somente uma estadual: o Alfredo Simonetti e uma municipal, o Néo Bezerra. Havia as escolas isoladas, situadas na zona rural, que eram ligadas ao estado.

Os transportes eram também contados nos dedos. Os carros somente os dois mistos e mais algum carro. Motos, nenhuma. Bicicletas, algumas. Havia até bicicletas para aluguel.

Foi essa cidade que encontrei quando cheguei por aqui.


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PROVÉRBIO

A coisa defendida é sempre (ou logo) mais desejada.