domingo, 11 de dezembro de 2022

ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO

ALTOS E BAIXOS

No decorrer da vida, altos e baixos percorrem nosso caminhar. Quando estamos em cima, necessitamos sempre de lembrar que estamos nas alturas e podemos nos esparramachar no chão. E quando caímos é que nos lembramos que estávamos nas alturas.

NOVO E VELHO

Nem tudo o que é novo, é novo na essência. Um governo, por exemplo. Ele poderá ser novo, mas poderá ter costumes e práticas velhas.

GRAMÁTICA

Estou convencido  - ainda bem - que ainda estou convencido que as regras elaboradas por uma sociedade precisam ser observadas. É certo que há umas que não queremos aceitar, mas as regras são regras. Se não concordamos com elas, que lutemos para que elas mudem. As da gramática são exemplos perfeitos.

GRAMÁTIC II

Sem as normas gramaticais, os textos ficam pra lá de desorganizado, sem pé nem cabeça. Até mesmo quando a gramática permite um certo desviozinho da norma na própria norma a gente acha estranho. Um exemplo é a silepse: A velha São Paulo é o motor da economia brasileira. Velha é nome feminino e São Paulo, masculino. A concordância fica meio enviesada, mas é legítima porque há uma concordância com a ideia e não com a palavra. Velha refere-se à cidade, que feminina. Então, é uma silepse de gênero. A silepse é empregada mediante a concordância da ideia e não do termo utilizado na frase.

GRAMÁTICA III

Nossas regras gramaticais estão longe de ser perfeitas, mas não se faz necessário sua mudança. As expressões referentes às palavras masculinas e femininas, se acrescentadas como há propostas vindas de setores da sociedade, não melhorarão a comunicação. Muito pelo contrário: os textos sairão truncados e difíceis de entender e manejar. Tomem como exemplo um texto bastante conhecido como o "Sermão da montanha". Se ele fosse proclamado ou escrito fazendo uso do masculino e feminino onde cabe, o texto ficaria muito extenso e incompreensível.

CHUVAS

As chuvas ainda não voltaram pra valer, mas está perto. Os observadores das chuvas estão de olho no céu.

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PROVÉRBIO

A parvos, aborrecem-lhes discretos.