domingo, 2 de novembro de 2014

QUANDO FALECEM CERTOS PROFISSIONAIS

O bombeiro - apagou-se
O alfaiate - abotoou o paletó
O açougueiro - desencarnou
O locutor - saiu do ar
A telefonista - cortou a ligação
O político - renunciou
O futebolista - foi expulso de campo
O árbitro - trilou o apito final
O jornalista - colocou ponto final
O humorista - ficou sério
O carpinteiro - bateu o prego
O fazendeiro - trelou as botas
O massagista - esticou as canelas
O marceneiro - vestiu paletó de madeira
O ricaço - perdeu os cobres
O advogado - requereu moratória
O motorista - fez a última viagem
O maquinista - chegou ao fim da linha
O leitor - virou a última página
O professor - quebrou o giz.

João Fernandes, de Joviânia-GO, da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus.



Nenhum comentário:

DEZESSETE

A medição do que falta para a sangria da barragem de Umari continua. Agora faltam dezessete centímetros.  Parece pouco, mas falta muita água...