terça-feira, 31 de agosto de 2010

PARECE, MAS NÃO É

A pesquisa do IBOPE para governo do Estado que saiu ontem à noite dá uma impressão que a coisa arruinou para a oposição do RN. Dá até para comemorar.

Ao analisarmos os números como um todo, veremos que a coisa ficou boa para a oposição.

Há alguma contestação, J.O.G.?

LEITOR INTELIGENTE É OUTRA COISA!

No meu texto em que fazia réplica a um anônimo desatento, que não sabe quando erro sem querer errar e quando erro de propósito, um anônimo não percebeu que herrar é umano. Refiro-me ao texto Meus garranchos e meus tropeços.

Do outro lado, um leitor assíduo e inteligente observou o seguinte:

Pensei antes de postar, mas vou entrar na brincadeira. Gostei de seu "herrar"! Bom ,muito bom! Errar é humano como diz você!kkkkkkkkk.

Ah, quase esqueci que o seu "umano", também, é interessante! Brincadeira boa, essa!

Professor Erivan Silva.





segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CADÊ OS COMÍCIOS?

De tanto o povo detestar comícios, os políticos estão diminuindo a cada pleito. Na atual campanha tivemos muito.

Diferente da maioria, gostaria de que tivessem mais comícios. Lá eles dizem muitas coisas que a gente não consegue ouvir durante os quatro anos.

BATER NÃO ADIANTA

Estamos na onda da proibição das palmadas, porque elas nem educam nem resolvem nada.

Pelo visto os candidatos que estão descendo nas pesquisas não estão observando esse dado.

Esse filme eu já vi bem pertinho por aqui. Bater não é a fórmula para crescer. As pesquisas é que estão dizendo isso.


domingo, 29 de agosto de 2010

QUEREM OUVIR UMA PROGRAMAÇÃO DIFERENTE?

A Upanemawebradio é uma a das novidades para os que acessam a internet em Upanema.

Há uma programação musical, por enquanto. Há alguns programas de debate e variedades, ainda experimentais.

Confiram: upanemawebradio.blogspot.com.

NOVIDADE NO SITE DO JORNAL DE UPANEMA

O leitor deste blog poderá migrar para o site do Jornal de Upanema. Lá eu relembro de uma notícia tripla e triste sobre a morte de entes queridos upanemenses.

Confiram: www.jornaldeupanema.com.br.

sábado, 28 de agosto de 2010

SOLUÇÃO

O problema da falta d'água a que me referi ontem já foi solucionado, pelo menos parcialmente.

Muito bom!

O BICHO

Ele parece um bicho, mas não é. Muita gente tem medo dele quando chega próximo, em momentos solenes.

"Ele não morde", adverte uns, quando as pessoas têm medo de chegar perto dele.

Essa coisa é adorada por muitas pessoas e detestadas por outras. Já botaram muitos apelidos nele. Um deles é "aparelho". Ludugero, o conhecido Coronel Ludugero, foi quem chamou aquilo de "aparêi". "Botar a boca no aparêi".

O bicho de Bandeira foi muito menos enigmático do que o meu. O bicho de Bandeira foi muito mais interessante, porque foi poetizado. Um bicho nos detritos. O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.

O meu bicho é um microfone, que apesar de não morder, às vezes dá muito medo de se falar o que não deve.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

FALTA D'ÁGUA

Hoje é o segundo dia de falta d'água - pelo menos aqui nos conjuntos.

Soubemos que o está havendo um problema, o velho problema da quebra de alguma peça.

Torcemos que o problema seja logo solucionado, pois não podemos passar sem o precioso líquido, muito menos pagar por um serviço que não existe.

ÚLTIMO DIA DO CONGRESSO ESTUDANTIL

Estamos aqui na Escola Estadual José Calazans Freire elaborando o documento para a criação do Centro estudantil.

Mais tarde postaremos mais sobre o resultado.

AS NORICIAS DA BR 110


MEUS GARRANCHOS E MEUS TROPEÇOS

Na edição comemorativa dos 45 anos de existência, escrevia eu, a toda velocidade um texto que falava dos meus garranchos.

Escrevia numa grande velocidade para ver se dava pra publicar 45 textos no dia do meu aniversário. E deu. Só que cometi vários erros de digitação, pois preferi escrever no blog mesmo, para não perder tempo.

E sem perder tempo, adivinhem quem notou um erro ortgoráfico clamoroso?

Exatamente quem não devia: um anônimo. E pior: ele reclamou e até achou que eu teria escrevido a palavra útil de forma errada, de propósito.

Não. Foi sem querer.

Agradeço ao anônimo por ter observado isso. Mesmo de uma forma errada, você interagiu. (Forma errada, quer dizer, anonimamente).

Acreditem que nos 45 textos deva haver muitos outros erros.

Mas não ligo pra isso, não, porque herrar é umano.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PREFEITURA APOIA EVENTO ESTUDANTIL

Iniciou-se ontem, o I Congresso Estudantil de Upanema, promovido pelo Grêmio Estudantil Aldo Felinto, do colégio Calazans Freire. O evento teve o apoio da Prefeitura de Upanema, através da secretaria municipal de Turismo e Comunicação.

Os estudantes lotaram as dependências do Centro de Convenções, mostrando sua força e satisfação com o evento. O presidente do Grêmio Estudantil, Edinael Castro, expressou sua alegria e agradecimento há todos que colaboraram para o sucesso do evento. Edinael fez questão de agradecer o apoio dado pela prefeita Maristela Freire ao evento.

A prefeita Maristela Freire também parabenizou os estudantes e reforçou que a sua administração apóia eventos como esse, que servem para conscientizar os jovens a respeito dos seus direitos e deveres.

O palestrante da noite, professor Dário Alessandro, falou da sua experiência em congressos e militância estudantil. “Sou de uma época em que os alunos lutavam pelo direito de falar e ser ouvido pelos políticos. Hoje, fico feliz em ver uma prefeita participar e apoiar um evento como esse,” afirmou. Dário disse que as lutas são diferentes, pois conquistas foram alcançadas, como a liberdade de expressão. A luta hoje é outra: melhor qualidade na educação.

FONTE: SECRETARIA DE TURISMO E COMUNICAÇÃO – ASSESSORIA DE IMPRENSA

SEGUNDO DIA DO CONGRESSO ESTUDANTIL

A parte das palestras do segundo dia do I Congresso Estudantil encerrou-se há pouco tempo.

Começa agora a parte cultural.

DESTAQUES NO I CONGRESSO ESTUDANTIL II

As falas de cada orador foram de apoio ao movimento.

O diretor da Escola Estadual Professor Alfredo Simonetti, Dário Alessandro, fez uma retrospectiva de sua atuação como participante do movimento estudantil. Elogiou a presença de autoridades a um evento daquele, ou seja, muito diferente do passado.

DESTAQUES NO I CONGRESSO ESTUDANTIL

Ontem à noite, no Centro de Convenções, tivemos a abertura oficial do I Congresso estudantil.

Além da fala das autoridades, tivemos a apresentação dos meninos e meninas do grupo musical da SUAS.

Destaco a atuação das animadoras-apresentadoras, a dupla Gislanny-Dulleyme. Elas fizeram uma brilhante atuação, na direção do evento.

Conseguiram agitar a plateia, fazendo-a participar do evento.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PREFEITURA INICIA PAGAMENTO

A prefeitura começou ontem a pagar os vencimentos dos funcionários municipais referente ao mesmo mês.

O pagamento será dividido em três etapas. Ontem receberam os funcionários das secretarias de Finanças, Administração, Turismo e Comunicação, Ação Social, Gabinete da Prefeita, Agentes de Saúde, FUNDEB 40%, FUNDEB Educação Infantil, FUNDEB EJA.

Hoje, dia 25 de agosto, os funcionários da Secretaria de Obras, Auxiliares de Enfermagem do PSF e funcionários da Secretaria de Saúde.

No dia 30 de agosto, está previsto o pagamento dos funcionários do FUNDEB 60%, Unidade Mista de Saúde, Secretaria de Educação e Agentes de Endemias.

FONTE: SECRETARIA DE TURISMO E COMUNICAÇÃO – ASSESSORIA DE IMPRENSA

ORALIDADE NA SALA DE AULA

A oralidade deve ser cultivada nas salas de aulas. É uma das novas recomendações que recebemos, como professores da rede pública.

Concordo plenamente que esse item seja exaustivamente explorado pelos professores.

Num tempo não tão distante assim, o alunado ficava encolhido no canto da sala, sem nada perguntar, sem nada responder.

O tempo passou e as coisas se inverteram. Hoje há gente falando demais. E o pior: ao mesmo tempo. A oralidade está demais, em profusão. O que precisamos cultivar, na verdade, é o controle da oralidaade. Cada um deve falar na hora certa.

Tudo tem seu tempo, dizia o sábio Salomão.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A VIDA É UM APRENDIZADO

Quando o filósofo Sócrates falou que "só sei que nada sei", estava dizendo exatamente isso. Quando pensamos que dominamos um assunto, vem alguém discorrer sobre o mesmo assunto, de uma forma brilhante.
É assim a vida e muito mais. Ela é um laboratório de aprendizado que só acaba quando viajamos definitivamente.
Se deixarmos aqui um legado positivo, seremos lembrados como tal. Do contrário, só será lembrado como alguém que veio para atrapalhar os outros. O que é uma peninha.

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Se você percebeu, o número de postagens de hoje é igualzinho ao número de anos que faço hoje.

Espero que tenham a paciência e a coragem de ler pelo menos alguns.

MEUS GARRANCHOS

Há alguns anos faço um trabalho de reaproveitamento do papel. Não é algo do outro mundo, não. É bastante fácil. Recolho provas escolares que não foram utilizadas, recorto-as, grapeio-as e depois meto no bolso. Corto num formato pequeno, que possa ser conduzido facilmente e que possa escondê-lo num pequeno bolso.

Nele escrevo uma ideia ou informação que me ocorre inesperadamente e que não possa guardar com segurança na memória.

O fato de reutilizar papéis riscados tem rendido a mim alguns adjetivos não muito nobres. Um deles é o famoso "brega". Miserável e pobre são outros adjetivos aplicados a mim.

A uns, esclareço que o meu objetivo é reaproveitar o que iria direto para o lixão. A outros, não dou nem um pouco de preço porque sei que eles não vão me entender.

Sei que estou fazendo algo pelo mundo, ainda que muito pouco.

Onde entram os garranchos do título do texto?

Entram agora. Lá escrevo rápido, para acompanhar a velocidade do pensamento. Assim, a letra não poderia sair muito boa. Outro objetivo é não deixar que nenhuma pessoa entenda aquilo, visto que nem tudo que boto lá pode ser publicado.

A letra garranchuda, ilegível não tem o objetivo de querer imitar os "doutores" de medicina. Ora, meus amigos, para que imitá-los, se já existem leis que proíbem aqueles garranchos nas receitas. A garrancharia é tão grande que só os farmacêuticos amigos de médicos entendem.


Como veem, estou unindo o últil ao agradável: escrever e reaproveitar e ainda de quebra fazer o bem à humanidade.

EXÍMIO NO TIRO

Como hoje é dia especial pra mim, vou compartilhar com o paciente leitor a minha competência no trato com as armas.

Quando criança, na Baixa do Juazeiro, lembro-me que a arma que manejávamos era, sem dúvida, a baladeira.

Os outros irmãos gostavam de atirar em rolinhas. Aqui e acolá acertava numa.

Eu, o mais novo e mais vulnerável para tudo, ficava por baixo.

Uma vez, acertei uma ave - talvez uma rolinha. A bichinha caiu no mato, tonta e ferida com a pedrada. ao gritar contente com o êxito do acerto, um dos meus irmãos (não sei qual foi o caba safado) chegou na frente gritando:

- Fui eu que acertei, fui eu que acertei!

Ora, a única vez que consegui acertar numa ave, tomaram de mim.

VOCÊ ACREDITA EM DEUS?

Uma das perguntas feita aos candidatos à presidência, ontem à noite, na TV Canção Nova foi sobre a crença em Deus.

Acredito que ficou claro para os candidatos a noção que nós ocidentais temos de Deus.

A crença em Deus quase fechada em cem por cento refere-se a Deus como um ser superior ou como uma entidade diferente de nós, que nos faz o bem. Nesse termo pode ser uma energia positiva, que nos inspira.

A percentagem de crença em Deus cai bastante quando falamos de um Deus nos moldes judaico-cristão. Mesmo havendo divergência se ele é Trindade ou não, a crença é parecida. É um Deus bondoso, justo, que poderá salvar o homem ou condená-lo.

É uma pessoa espiritual, em três, cujo Pai enviou o filho para morrer pela humanidade a fim de salvá-la, e o Espírito Santo para consolar e dar forças.

Não sei se foi a esse Deus que o mediador do debate de ontem se referiu.

Sobre esse, o mundo está repleto de ateus.

MUDANÇA

Disse um sábio que o ser humano muda de opinião, em média, de cinco em cinco anos.

Eu acho que estou nessa média ou passando um pouquinho. É fácil detectar isso.

Se eu fosse ver o quanto mudei de posição sobre determinados assuntos, acho que cairia de costas de surpresa. Mas não pense que estou arrependido, não. Acho que tenho aprendido muito com as "quengadas" que dei porque a cada dia tenho me acercado de pessoas que nos colocam pra frente e para cima. São pessoas que não cobram da gente para que fiquemos gordos de uma semana pra outro ou outras idiotices do gênero.

Dizem meus adversários que tenho escolhido caminhos errados. Mas não. Foram os ventos da mudança que passram por aqui. Eles mesmos, se fizerem uma análise, é provável que tenham mudado mais do que eu. E para pior, quem sabe!

QUEM ERAM OS CULPADOS PELO FRACASSO ESCOLAR

O aluno de vinte anos atrás ainda tinha uma culpazinha pelo seu fracasso nos estudos.

Não digo que deveremos atribuir só a eles isso. Digo que se temos que botar a culpa em alguém que arranjemos mais gente, sem deixar de incluir o próprio aluno. E a cada nível de ensino que ele galgar, mais culpado ele será pelo seu fracasso.

Tenho um testemunho pessoal sobre reprovação. No começo dos estudos na Universidade, fracassei numa disciplina - pela primeira e última vez.

Divido a culpa com a professora, um colega e minha ingenuidade.

Não vou detalhar o assunto para não cansar os leitores nem a mim mesmo, que já estou doido pra terminar o texto.

O quadro que se instalou é o seguinte:

Se o aluno não passa, (hoje o chamam de clientela) logo botam a culpa no professor. Recentemente a escola como um todo (diretor, vice, equipe pedagógica, porteiros, pessoal da limpeza) entrou no rolo. Aliviou um pouco o fardo. Mas eu quero mais. Quero que o aluno sinta que em muitos casos ele é o único culpado. Noutros, o professor é quem deveria ser punido. E noutras vezes, até as autoridades maiores deveriam pagar a conta.

Não queria que voltasse os tempos antigos em que os alunos eram os únicos culpados, mas não quero carregar tanta culpa sozinho. Sozinho eu não posso.


A PREFERÊNCIA PELO TAMANHO

Quem disse que tamanho não é documento, não conhece o gosto de muitas pessoas que conheço.

A frase atribuída ao jurista Rui Barbosa de que "os melhores perfumes estão nos menores frascos" não tem eco para todo mundo. Serve para consolar as pessoas baixas, mas que tenham superação em algum talento.

Há pessoas que preferem coisas grandes às pequenas. Outras, pequenas às grandes.

Sobre as últimas é que desejo destacar.

Faço alusão a um caso específico: algo que se refere ao Jornal de Upanema.

Quem acompanha as edições do JU, sabe que durante os primeiros anos, publicávamos em tamanho pequeno e com uma variação de doze a vinte páginas.

Quando aumentamos o tamanho, que ficou no padrão da maioria dos jornais, tivemos uma surpresa.

Não sabíamos que estávamos agradando a todos no quesito tamanho, até ouvirmos de alguns fieis leitores que não estavam mais colecionando nosso jornal porque não gostava do tamanho grande.

Respeito o gosto de cada um, mas acho que agora mais do que nunca, o tamanho ajudou a ser é um grande documento.

GRATA SURPRESA

Vez por outra, sou surpreendido por um leitor do Jornal de Upanema, que me informa espontaneamente, que diz que ler nossas notícias, as colunas, enfim, bate as páginas quase todas.

Diferentemente de outros, que nem leitores são, mas criticam nosso jornal. Sobre estes, perderei meu tempo, mas ganharei outra postagem neste blog.

Ainda sobre os leitores, tem desses que me dizem que colecionam desde a primeira edição de outubro de 2003.

Não é uma grata surpresa?

SAUDADES DA ESCOLA

Das minhas muitas saudades da escola, uma que destaco é daquela do amor que os alunos, na sua esmagadora maioria, tinham pela escola e pelo prazer de estarem ali.

Quando ouvíamos o "sineta tocou, pra casa eu vou", dava uma vontade de ir pra casa, mas uma coisa nos puxava pra lá. O que nos puxava era a convicção de que a escola é uma coisa boa na nossa vida.

Tenho saudade tammbém de professores que nos ensinavam também a vivermos ali e fora da escola.

Havia uma professora que saía de carteira em carteira corrigindo nossa postura corporal.

A escola daquele tempo também era boa, mesmo com as muitas carências materiais.

SAUDADES DA ESCOLA II

Tenho saudades da escola em que corrigir as pessoas erradas não é um palavrão.

Há uns sabidos mais do que eu que ensinam que não devemos corrigir os meninos, porque isso é uma forma de punição. Punição, não! Gritam eles!

Isso faz parte da nossa sociedade que acolhe a verdade relativa para tudo. Tenho medo da verdade relativa, porque abre brechas para o liberalismo desenfreado, das liberdades desenfreadas.

Devemos, sim, corrigir quem estiver errado e não alisarmos a cabeça, como querem alguns grandalhões intelectuais.



LIXO NO LIXO

Nossa cidade ainda está bastante longe de chegar a um estágio razoável quanto ao politicamente correto da reutilização, reaproveitamento e reciclagem do lixo.

Há ainda muita gente que não chegou ao nível do colocar o lixo no lixo.

Para que o lixo seja posto no lixo, é necessário que haja um local disponibilizado, não é? Hoje isso parece simples, mas de novo eu invoco a História de Upanema para dizer que nem sempre foi assim.

Basta retrocedermos dez anos para que vislumbremos a coisa muito pior que hoje: simplesmente não tínhamos um serviço de coleta como o que temos agora. Por causa disso, muitas pessoas preferiam jogar seu lixo no meio da rua.

Infelizmente, essa forma primitiva ainda é uma prática normal na periferia da cidade.

Notamos que a política da coleta do lixo evoluiu, mas ainda está muito atrasada, se levarmos em conta que os lixões constituem-se numa vergonha municipal, pois eles também são formas primitivas de se guardar o lixo.

O que ainda nos consola é que o trato correto com o lixo não é só um problema municipal, mas mundial.



GERAÇÃO NEURÓTICA

A geração atual jovem gosta de barulho excessivo. Como para tudo há explicações, há quem diga que é um periódo em que tudo é liberado.

a geração passada, principalmente dos que têm de quarenta acima, não puderam zoar muito porque eram reprimidos pelo regime ditatorial. Tem sentido.

Apesar de ter sentido, não posso admitir que essa geração contitue tão zuadenta a ponto de confundir com pessoas neuróticas. Elas zoam demais sejam com gritinhos e gritões. Zoam também com os aparelhos modernos, dos mais pequenos aos maiores.

Quando estão nas baladas e bebedeiras, levantam a tampa do carro. Se estão noutros lugares, arrastam um negocinho daqueles de mão (qualquer mp ou outro objeto similar) e mandam fogo.

O errado em tudo isso é que eles não conhecem o valor do silêncio, da introspecção. Eles não sabem o valor de se estar consigo mesmo, da "escutãncia" de si mesmo. Quando param é porque estão dormindo.

O CIGARRO E A EDUCAÇÃO FORMAL

A educação formal (escola) tem jogado um papel muito importante na educação dos educandos no item não se deve fumar, pelo menos em locais públicos. (Querem morrer mais cedo, que morram só.)

É muito gratificante vermos que no meio estudantil, o número de fumantes é reduzidíssimo. A razão é óbvia: a escola tem exercido o papel de orientá-los no sentido do respeito ao pulmão dos outros.

O PREGUIÇOSO DO ARROZ

O homem estava morrendo de fome porque não queria trabalhar. Então resolveram enterrá-lo vivo.

Quando passava já próximo do cemitério, um homem pergunto quem era o defunto.

- Defunto, não! Ele vai ser enterrrado vivo e já está quase morrendo porque não quer trabalhar e não tem comida.

- Não, disse o homem. Eu tenho um saco de arroz para doar a ele.

Ao ouvir aquela conversa, o homem botou a cabeça fora e disse;

- O arroz é com casca ou sem casca?

- Com casca, respondeu o outro.

- Então toca pra frente o caixão!

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pensam que não existe gente desse mesmo jeito no meio de nós?



OS FUMANTES PASSIVOS

Aprendi o que é fumante passivo numa apostila que recebi, no começo da carreira dee professor, quando lecionei uma disciplina - acho que hoje extinta - a Educação para o Trabalho.

Lá explicava timtim por timtim os males do cigarro e o fumante passivo.

Até aquele tempo, eu tinha engolido muita fumaça de cigarro de papai, mamãe, amigos e professores. Havia desses que fumava em plena aula.

Que gente ignorante, não? Sim. Eram pessoas ignorantes, porque não eram alertados do mal que o cigarro poderá fazer na gente.

Lembremos que naquela época ainda não tinha nem sequer a lei Sarney, que só veio depois de alguns anos.

Hoje há leis antifumo de todo jeito, sejam nas assembleias legislativas, Câmara federal ou Senado.
Elas têm sido objeto de polêmica, principalmente dos que querem exercer o direito de adoecer, prejudicando os outros.

O NASCER DO SOL

Fato corriqueiro o fato de que a geração de hoje tem a marca de não conhecer o nascer e o por-do-sol.

Quando o sol nasce, eles estão num profundo sono. Quando o sol está morrendo, eles estão mergulhaados no aparato tecnológico. Se fosse nos estudos escolares, tudo bem. Mas não é.

Se o por-do-sol e o nascer têm algum valor? Não conheço nada científico que afirme isso, mas acredito que a contemplação da natureza é algo que limpa nossos olhos do lixo que produzimos, no sentido mais amplo da palavra. Falo de lixo como todas as nossas práticas que atrapalham o bem-estar dos outros.

A tecnologia tem seu lado positivo, mas turva nosso pensamento se ficarmos ligados nela a maior parte das horas.

Precisamos do sol para cantarmos junto com Lulu Santos:

Lá vem o Sol

Lá vem o Sol, eu já sei
Tá legal".



POLÍTICA NA FEIRA

Vi ontem na feira alguns candidatos a procura de votos.
Relembrei dos velhos tempos em que a chegada do PT no poder ainda era utopia para os militantes e impossibilidade para os de fora.
Hoje vemos um quadro bem diferente. Os oradores defendendo nomes de pessoas que há algum tempo estava do lado de lá.
Isso é a política. Quem não muda de lado ou de pensamento?
Eu mudo
Tu mudas
Ele, ela muda
Nós mudamos
Vós mudais
Eles, elas mudam.
Quem nunca mudou que atire o primeiro ovo na cabeça do outro.

É PRECISO FAZER RUMA

Como não tivemos muitos comícios nesse ano por aqui, não podemos avaliar com precisão esse tipo democrático de exposição de ideias, projetos e intenções dos que se dizem cândidos - do latim - candidatus.

Para que tenhamos um bom comício, interativo, participativo, é preciso que as pessoas vão aos comícios, que façam ruma mesmo.

Se não houver uma ruma de gente reunida, não haverá um bom comício.

Não advogo que as pessoas não vão mais aos comícios. Lá, meus amigos, descobrimos cada uma!

O PREÇO DO RELÓGIO

Quero avisar ao leitor que a história que vou contar é verdadeira. Digo isso porque ela mexe com números mágicos ligados à política. Em razão de termos neste ano as eleições, é mais um motivo para a descrença na minha história.

Cheguei um certo dia no mercado público e encontrei uma pessoa com um relógio. Fui logo perguntando:

- Quanto foi?

Ele prontamente respondeu:

- Um vendedor me ofereceu por quarenta e cinco reais. Eu disso que estava caro. Ele baixou pra quarenta. Eu insisti que ainda estava caro. Chegou a vinte e cinco. Eu também não quis. Findei comprando por quinze.

E POR FALAR EM PEDIR

Uma coisa que os candidatos têm a obrigação de ter é a competência de saber pedir.

Se não souber pedir, mesmo que a "pedição" seja acompanhada de outra coisa, o eleitor só vota em alguém se quiser. Na hora da votação cada pessoa está sozinho, cara a cara consigo mesmo. Ele tem a capacidade de trair muitos candidatos. O que vale é o voto na urna. O resto é bobagem.

O DIREITO DO OUTRO

Não podemos exercer um direito se prejudicamos o outro. É isso mesmo que devemos considerar certo, ou não? Polêmico, não?

É polêmico, mas convenhamos que quem tiver do lado de cá, deve compartilhar com a ideia de que não se deve atrapalhar a vida do outro, em detrimento do gozo pessoal.

Como exemplos, posso mostrar os famosos sons desproporcionais, estourando nossos ouvidos, em plena rua. Eles fazem isso porque não gostam de respeitar os outros.

Se eles têm direito de ouvir músicas nas alturas, também temos temos o direito de vivermos no sossego.

PEDIR PARA OS POLÍTICOS?

As preposições são uma das maiores culpadas dos tropeços dos falantes da língua.

Quando a gente pede, pede algo a alguém. Então, o que muitos eleitores fazem, infelizmente é pedirem muita coisa aos políticos e não para os políticos, porque estes já têm muito.

Sei que eles querem muito mais coisas, como mais poder, mais dinheiro e o voto do cidadão, é claro.

PERDIDOS E ACHADOS

Uma das coisas que tenho mais perdido e achado são as canetas. Há tempos que não sei se perco mais do que acho.

Recentemente tenho achado ou ficado com canetas dos outros, mais do que os outros de mim. A gente sem querer, pega uma para assinar um livro de ponto e o dono não aparece mais. O jeito é ficar com ela.

Ficar com o que achou dos outros parece ser algo corriqueiro e pacífico, mas não é. A coisa passa pela moral, do ter um objeto que não seja da gente.

Machado de Assis discute isso na sua obra "Memórias póstumas de Brás Cubas".

O personagem principal, Brás, acha uma moeda. Depois apanha-a e resmunga: "É minha!"
O "é minha" também está associado à posse de sua amante, que tinha sido namorada há um tempo atrás, que fora tomada por Lobo Neves. Este estava sendo traído por Brás.

Quanto à moeda, o personagem principal acha amoral ficar com a moeda dos outros. No sentido de devolvê-la ao dono, bota anúncio nos jornais e vai até à delegacia de polícia para resolver a questão.

PEDE, MAS EU NÃO DOU

A gente só dá uma coisa se quiser ou for obrigado a dar.

Um bom dia ou bõe-dia, como dizem algumas pessoas, só é dado se a pessoa quiser. Tem gente que não sabe o que é isso. São antissociais ou insociáveis que chegam a esse ponto: torcem a cara pra acolá e não interagem com os outros.

Há quem não queira dar o braço a torcer. É claro que estou falando no sentido figurado. No sentido literal não teria nenhuma graça. Ou teria?

Imagine uma pessoa dando o braço para o outro torcer!

Muitas vezes já me peguei não querendo admitir que estava errado. Não dei o braço a torcer, mas depois vi que isso não é certo.

Dar sem receber não é fácil. Essa prática está consagrada pela sociedade do século XXI. Aliás, é considerada uma cafonice uma pessoa dar sem receber nada em troca.

A fórmula franciscana "É dando que se recebe" foi deturpada por uma gandaia da política. Esta conseguiu brilhante e competentemente viciar as pessoas no tempo da eleição.

Foi nesse contexto, que ouvi um eleitor em potencial se expressar assim:

- Sei que os políticos vão pedir o voto. Eles pedem, mas eu não dou."

Se ele não vai dar, certamente vai fazer do voto outra coisa.

É claro que você sabe o que é essa outra coisa.

QUEM NÃO GOSTA DE POLÍTICA?

Duvido muito do que muitas pessoas dizem sobre política, principalmente quando dizem que não gostam da danada, que odeiam porque todo político é igual.

Nem é preciso a gente sair por aí, de olho nos comícios, carreatas e arrastões.

Basta observarmos o comportamento do povão. Sim. Daqueles que odeiam política e não querem nem ver.Justificar

Mesmo que seja um pequeno gesto, desde uma olhadela até uma perguntada ou indireta: "mulher, você não estava naquele movimento, não?"

Ou um daqueles cochichos de pé de mesa ou de canto de sala:

- Como é que tá a campanha? Será que fulano dá pra virar a eleição? As pesquisa diz que fulano tá lá atrás. Que é que tu acha?

AS PRIMEIRAS

As pesquisas de opinião estão mostrando claramente que teremos a primeira presidente ou presdenta da República,

Para quem é upanemense, já tem a primeira prefeita e já teve a primeira governadora.

Neste ano, poderemos fechar o ciclo das primeiras. Depois disso, sobre o que as mulheres ainda vão reclamar?

E ainda de quebra, há uma tendência de termos, de novo uma mulher no destino do nosso Rio Grande do Norte.

CADÊ O VOTO CONSCIENTE?

Quando votei pela primeira vez já tinha vinte e um anos. Em 1982 ainda não existia o voto aos dezesseis anos. E eu já tinha dezessete. Quatro anos depois veio a eleição para governador, senador, deputado federal e estadual.

Votei pela primeira vez no embalo do voto consciente. Entendíamos que votar conscientemente era votar em políticos de esquerda. Depois em político que não usasse a máquina para captar votos.

Não votei tão consciente assim, se basearmos naquele conceito.

O tempo passou e as pessoas se esqueceram de usar o fato de votar conscientemente da maneira que entendia-se no passado.

Hoje eu sinto falta daquela expressão que era muito usada.

Será que o voto consciente não existe mais ou não é mais arma para se captar votos?

A INFLUÊNCIA DAS PESQUISAS

As pesquisas eleitorais influenciam os eleitores na sua escolha?

Claro que sim, mas nem para todo tipo de eleitor. A mim nunca movi uma palha para votar noutro candidato porque este estava lá embaixo.

Fiquei cansado de tanto votar em candidato que não tinha a menor chance de vencer. Alguns poderiam até ganhar, como Lula em 1989, 1994 e 1998.

Naqueles anos, disputava a eleição, mas não ganhava. Antes de Fernando Henrique entrar na disputa, Lula saía na frente nas pesquisas. Depois ele descambava e não alcançava mais seu opositor.

Lula ficou marcado como um candidato vencedor, até que chegou 2002.

Votei também em candidatos ao governo do Estado. Sabia que eles não tinham votos para alcançar o segundo turno. Mas sabia que estava votando de olhos abertos e com convicção. Naquela época chamávamos isso de voto consciente.

Taí. Pense numa expressão que saiu de moda: Voto consciente.

Voto consciente será assunto para outra postagem.

MULHER ROMÂNTICA

O Romantismo enquanto escola literária difere do romantismo (erre minúsculo). Este é um comportamento que existe desde que gente é gente. Está além do tempo. Romantismo teve começo e fim. Localizando no tempo, foi no século dezenove que ele nasceu.

Se lermos com atenção os manuais de literatura e as obras literárias daquela escola de época, veremos nitidamente qual o perfil da mulher romântica: frágil, bonita, lábio fino e descorado, corpo esbelto, etc.

A mulher romântica ainda resiste ao tempo.

Querem exemplos do passado? Então leiam Helena, de Machado de Assis.

Querem exemplos do presente? Então olhem para o lado.

:: SECRETARIA DE SAÚDE REALIZA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Deu início ontem, 23/08/2010, na Secretaria de Urbanismo e Ação Social uma capacitação para os profissionais de enfermagem das salas de vacina das unidades básicas de saúde e Unidade Mista de Saúde "Raimundo Nonato Cândido".

Está sendo ministrado pela enfermeira Salisete Sales. Está sendo ministrado pela enfermeira Salisete Sales e demais enfermeiros do Município.

De acordo com a Secretária de Saúde Conceição Medeiros o objetivo principal do curso é Capacitar os profissionais aprimorando conhecimentos e melhorar a qualidade da assistência prestada a população upanemense. A capacitação tem o apoio da Prefeitura Municipal de Upanema.

O encerramento está previsto para 26/08/2010.

NÃO DEVEMOS SOFRER ANTECIPADO

Há tempos um homem disse isso aí que serve como título desse texto. Ele disse de uma forma mais brilhante, extraodinária. Falou para multidões que se preocupavam doentiamente com o dia de amanhã:

"E porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. Porém, Eu digo-vos: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles.

Ora, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no fogo, muito mais Ele fará por vós, gente de pouca fé!Portanto, não fiqueis preocupados, dizendo: Que vamos comer? Que vamos beber? Que vamos vestir?

Os pagãos é que procuram essas coisas. O vosso Pai, que está no Céu, sabe que precisais de tudo isso. Pelo contrário, em primeiro lugar buscai o Reino de Deus e a sua justiça, e Deus vos dará, em acréscimo, todas essas coisas.

Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá as suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade." (Mateus 6, 28-34)

O VALOR DA HISTÓRIA

Muita gente ainda não se tocou do valor da História, como disciplina escolar.

Por não gostar nem querer estudar História, muita gente elogia Hitler e chega até a se considerar neonazista.
Quem conheceu a história do nazismo, dificilmente vai defender suas ideias.
Uma pena que isso ocorra.

UM POVO QUE NÃO SABE TELEFONAR

Há muita gente que tem telefone, telefona quase todos os dias, mas não sabe telefonar.

Como e por que não sabem telefonar?

Imaginem que há pessoas que liga para os outros e perguntam quem é que tá falando!

Ora, o mais razoável é dizer com quem quer falar, se necessário identificar-se, etc, etc.

Os que não sabem telefonar percorrem o caminho contrário. Um dias desses, eu respondi:

- Quem tá falando? Eu e você, naturalmente!

ESSA TAL LIBERDADE

Escrever sobre a liberdade não é difícil porque é um tema muito amplo, de muitas vertentes e já muito comentado pelos sábios.

Não é possível que escrevamos sobre a liberdade sem que repitamos uma ideia escrita por alguém. Aliás, a originalidade é artigo difícil de se encontrar na praça. O sábio rei Salomão já dizia que não há nada novo debaixo do sol. (Livro do Eclesiastes 1,9).

Sobre a liberdade, acredito que às pessoas é natural tê-la e usufruí-la. Há, porém, alguns que exageram na dose e saem por aí prejudicando a todos que estão pela frente, de uma maneira que não eles não se parecem com gente.

Poderia nomear aqui uma lista de ruindades desses que se confundem com outra coisa. Vou apenas dar uns poucos exemplo:

Em nome da liberdade colocam um som nas alturas, que agridem nossos ouvidos, em pleno meio-dia ou meia-noite. Para esses, não importa a hora. E olhem que já existem leis que coíbem isso.

Em nome da liberdade também há quem dê pequenos ou grandes golpes nas nossas liberdades, como passar na nossa frente nas filas, fingindo que estão grávidas ou segurando filhos alheios só para ser atendido primeiro.

É a liberdade de fazer o que se quer que está em jogo. O bom é que usemos a liberdade para fazer o bem aos outros e sermos solidários.

RECENSEADORA BATE À PORTA

A recenseadora que bateu à minha porta não fez uma porção de perguntas como em outras residências. Não. É que o IBGE tem um critério de pesquisa. Tem o censo simples e o mais complexo.

O censo deste ano é bem mais modernizado. Não poderia ser diferente. Há uma novidade como ferramenta para a coleta de dados: um computadorzinho de mãozinha, bonitinho. Ele tem um nomezinho que euzinho não seiinho como se chamazinho. Infelizmentezinho.

POESIA

O que disse o luar Ao contemplar o luar Naquelas alturas Indaguei-o sério Sobre o que fazia Naquela longe lonjura. Apenas continuou Naquela ...