domingo, 3 de fevereiro de 2019

QUEM SE LEMBRA?

Falemos sobre quem ensina

Quem se lembra dos tempos em que a pessoa que ensina era chamada de mestre?

E do tempo em que era chamada de professor?

Hoje ainda chamamos as pessoas de professor, mas mais entre as pessoas comuns, mortais, que não foram picadas pelo veneno das ideologias tortas, gauche, como dizia o poeta Drummond.

Inacreditável como os professores, se não bastasse a irrelevância a que foram submetidos nos salários e respeito, tenham também sido rebaixados a uma categoria inferior, como mediador do conhecimento e facilitador da aprendizagem.

De mestre, passamos a professor. Agora nos círculos acadêmicos praticamente foi banida a patente de professor. Preferem colocar apelidos como os que declinei no parágrafo anterior e outros que não conheço.

Vê o leitor que tudo se encaixa. Para a culminância e fechar com uma chave bem grande de diamante, a ex-presidente Dilma, acertadamente nomeou Paulo Freire como o patrono da educação brasileira.

A coleção Educadores publicada pelo MEC chama os que deveriam ser chamados de professores, educadores. Paulo Freire é o guru dos educadores e não dos professores. Quem é professor e defende as ideias freirianas, não se considera um professor, mas um educador. Ou fica orgulhoso quando alguém o chama de educador, mais que de professor.

O assunto é longo e polêmico. Fico por aqui. Concluo dizendo que Paulo Freire prestou um desserviço descomunal  à Educação através de suas idéias sobre a escola. A mistura de escola com política partidária gauche contribuiu para o milagre dos péssimos índices de aprendizagem.

Seus discípulos têm vitimado toda essa geração. Se eles se converterem agora ainda vão deixar muitos estragos para as próximas quatro décadas.

Então teremos mais professores e menos educadores.



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