Um ano antes que eu viesse ao mundo (1964) o Brasil mergulhava noutra ditadura. Nesse clima, fui crescendo sem entender nada, até que lá para o começo da década de 80 é que eu comecei a entender alguma coisa sobre o país onde vivíamos.
Havia um clima de voz presa na garganta. Havia censura braba a tudo: os sindicatos não tinham liberdade como hoje. A imprensa não era ousada como hoje.
Na escola o clima era de respeito ao extremo. Lá a palavra final era do diretor e acabou-se. O aluno sabia realmente o seu lugar. Professor também sabia.
Hoje a coisa está preta porque a letra do texto da “Constituição Cidadã”, proclamada pelo deputado Ulisses Guimarães não foi bem digerida pelo povo e por que não dizermos, pela nação inteira. A liberdade de expressão virou outra coisa que nem sei o que é.
A Constituição foi um grande presente que recebemos, mas não estamos sabendo utilizá-lo com sabedoria.
O uso da liberdade é um dispositivo que devemos fazê-lo com mais eficiência.
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