Além do significado do dicionário (lugar público cercado de edifícios) uma praça é um local onde as pessoas possam sossegar, meditar, ler, repousar, contemplar o infinito. É um lugar onde as pessoas possam ver os outros passando. É um lugar onde possamos refletir o mundo. Onde possamos discutir com os outros. Fazermos rodinhas de gente pra discutirmos nossa liberdade de estarmos ali e termos uma praça daquela. (Uma praça não é uma coisa tão comum como muitos pensam).
Praça é sinônimo de liberdade. A liberdade de que falo não é o conceito que inventaram recentemente: fazer o que queremos. Há coisas que fazemos usando a liberdade, que findamos tirando a mesma dos outros.
Praça é liberdade. É liberdade de olharmos o sol sair ou se esconder no horizonte. A propósito, quem de nós já viu isso?
Se praça é lugar de reflexão, então onde existe zuada de som, a praça perde esse sentido.
Praça é natureza. É verdor de plantas. E cheiro de grama. É lugar para limparmos nossas vistas e ouvidos que andam poluídos até demais com certas coisas.
Se apoio a política das praças? É claro que sim!
E tome praças!
PS.
Acho que uma pracinha com uma TV de poucas polegadas não seria nada mal. Apenas machucariam por dentro as pessoas de minha geração que no final dos anos 70 e começo dos anos 80 ficavam na praça fazendo hora e se divertindo muito. Hoje uma TV na praça não seria a mesma coisa, mas traria a magia do passado.
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