NOVOS TEMPOS
O mundo e as instituições mudam constantemente. Os partidos políticos mudaram de discurso. Hoje não podemos mais falar em esquerda e direita como antigamente.
Com a religião é a mesma coisa. Não se concebe o protestantismo como há (somente) vinte e cinco anos atrás. Naquele tempo (pelo menos aqui) não tínhamos o direito de assistir à TV, pois se constituía numa desobediência, apesar de já existir tele-evangelistas como Jimmy Swaggart e outros. Há uma infinidade de pecadinhos que naquela época não podia e hoje "Pooooooooooode"! Nomeá-los é perca de tempo.
Uma prática condenável que não podemos esquecer era o engajamento político, até o advento de candidatos evangélicos na campanha de 1986. "Irmão vota em irmão", era o slogan a fim de conquistar aquela parcela da sociedade.
Voltando para o presente, o mote este ano voltou com toda força e os encontrou ainda despreparados. Nâo é segredo que essa fórmula não fez bem ao seio daquela comunidade religiosa. Muito pelo contrário: proporcionou numa divisão entre evangélicos-bicudos e evangélicos-bacuraus.
Como muito bem frisou o ex-frei Leonardo Boff, "todo partido parte".
A política é a arte de bem governar os povos, mas é uma faca afiada que corta as pessoas e as instituições pelo meio. É através da política que chega-se ao poder. Já para a religião, a história diz que quando ela aproxima-se muito deste, a coisa complica para aquela. E pense numa complicação grande!
2 comentários:
Xavier, mas o que é que tem haver o título da postagem com o conteúdo dela?
Professor de Português ensina seus alunos manterem a coerência no texto. Cuidado! Sua vontade de falar mal da Assembléia de Deus, fez com que esquecesse dessa importante regra, para quem pretende escrever!
Postar um comentário