Num comício da coligação “Seguindo em Frente”, que tinha a enfermeira Maristela Freire como candidata a prefeito (PMDB), o deputado estadual Walter Alves e depois o deputado federal Henrique Alves disseram: “não tem choro, nem vela: agora é Maristela.” Pensava eu que não teria uma rima para o candidato Luiz Jairo, da coligação “Vontade do Povo”. Mas no extinto blog de Mané Bola um leitor anônimo escreveu: “não tem choro, nem rosário: agora é Luiz Jairo!”
Publiquei este texto, com uma pequena modificação do tempo verbal no mês de agosto. O tempo passou e e Maristela ganhou a eleição. O eleitor anônimo do blogueiro também anônimo deve ter percebido a essa altura que o rosário (muito mais poderoso do ponto de vista religioso) do que uma vela, perdeu para esta. Esse recurso lingüístico nós chatos professores de língua o chamamos de metáfora. Pois bem: a metáfora da vela ganhou de goleada para o poderoso rosário. Não posso fazer nada!
Entre o ário e a ela deu Maristela!
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