quarta-feira, 6 de março de 2024

POESIA

Matei a saudade num olhar
Num daqueles que de repente
Num átimo até
Enquanto numa espera
De um prato saboroso
Meus olhos esbarram
Com o teu olhar quente.

De coração apertado
Aperto os olhos também
Boto os olhos pra outro lado
Espero e espero pelo petisco
Penso no mar, nas estrelas
Mesmo distante sem vê-las
Associo a tudo isto.

Depois da saudade morta
Nada preciso fazer
Só espero que logo venha
O que pedi pra comer
Quem estava bem de frente
Foi embora de repente
E não pôde me prender.


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PROVÉRBIO

A paixão é má conselheira.